Autarcas e empresários da restauração e hotelaria estão preocupados com a falta de mão de obra na região. Timing aumenta a resposta com várias delegações

O verão está a ser um “quebra cabeças” para muitos empresários que já obrigou alguns a terem que “fechar as portas” em pleno mês de agosto devido à falta de pessoal.
Os problemas intensificam-se de ano para ano e já em 2018 foram vários os restaurantes que tiveram que decidir não abrir em pleno mês de agosto.
Segundo disse o presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo, ao POSTAL “em Albufeira chega a ser trágico assistir a restaurantes que se vêem na contingência de não conseguir abrir portas no que é considerado o melhor mês do ano”.
O fenómeno é transversal em toda a região litoral do Algarve e são dezenas os restaurantes fechados por falta de mão de obra com falta de pessoal para a cozinha e para servir às mesas.
Os carregados horários da restauração nunca foram muito atrativos, mas hoje a oferta é muito maior que a procura e estima-se que só em Portugal existem mais de 40 mil vagas por preencher, com especial relevância no Algarve.
Também o valor do arrendamento tornou-se “proibitivo” para muitos e continua a agravar-se com autarquias a procurarem soluções com respostas de eficácia ainda pouco visíveis.
Timing conta com várias delegações no Algarve

Um dos maiores empresários do Algarve, CEO da empresa de recursos humanos Timing, Ricardo Mariano, disse ao POSTAL que para conseguir dar uma melhor resposta, a Timing abriu várias delegações por todo o Algarve, conseguindo assim uma resposta de maior proximidade e aumentando a eficácia na colocação de mais pessoal trabalhador.
Hoje, a Timing é uma das maiores empresas de Portugal do ramo e uma grande conhecedora da realidade algarvia, com ofertas diárias nos mais variados setores de atividade.
No passado mês, a Timing já tinha realizado mais de 100.000 entrevistas de emprego desde 2015, ano em que iniciou atividade.
Traduzido em números simples, até à data passaram, em média, mensalmente pelo crivo da Timing “mais de 2.200 trabalhadores de todas as nacionalidades, idades e géneros, que encontram na empresa a porta de entrada para o mercado de trabalho, sobretudo nas áreas do turismo, construção civil, retalho e logística”, explica a empresa em comunicado.
À cabeça estão os trabalhadores portugueses, que representam quase 60% (57%) dos entrevistados pela Timing, logo seguidos pela comunidade brasileira (12%) e cabo-verdiana (11%). Os trabalhadores do leste da europa continuam a representar uma importante fatia do mercado de trabalho com ucranianos (6%) e romenos (5%) a serem os povos mais representativos, bem como os guineenses (3%). A estes juntam-se cidadãos de diferentes nacionalidades (6%), que transformam a empresa de trabalho temporário algarvia numa verdadeira babilónia.
Números que acompanham a evolução do mercado de trabalho na região onde se sentiu a maior descida da taxa de desemprego do país entre o primeiro e o segundo trimestre de 2019, com uma variação de 2,3 pontos percentuais. O Algarve é, de resto, a par da região Centro aquela que em Portugal apresenta a taxa mais baixa de desemprego, apenas 5,3%.
“É um marco simbólico aquele a que a Timing agora chega e que nos enche a todos de orgulho. Chegámos às 100.000 entrevistas, mas acredito que muito em breve atingiremos outros números ainda mais surpreendentes. E assinalamos este com o lançamento do protótipo de uma ferramenta de recrutamento única – em parceria com a empresa do grupo Timing dedicada à tecnologia de ponta, a Sirius Robotics – um sistema de entrevistas realizadas por um robot totalmente autónomo”, afirma Ricardo Mariano, CEO da empresa algarvia.
De salientar que às portas do verão, a empresa tem disponíveis no seu site (em www.timing.pt/pt/candidatos/oportunidades-de-emprego) mais de 600 vagas de emprego para entrada imediata ou a curto prazo.