Aconteceu no País de Gales. O Serviço Nacional de Saúde foi obrigado a um pedido de desculpas, depois do centro de saúde perto de Port Talbot ter recomendado os pacientes com outras doenças a assinarem cláusulas de «não-reanimação» (DNAR – Do Not Attempt Resuscitation)
A carta dizia: “gostaríamos de pedir-lhe que preenchesse um formulário DNAR que possamos partilhar com os serviços de saúde locais. Isto significa que, em caso de deterioração repentina da sua condição devido a infecção com covid-19, os serviços de urgência não serão chamados e não serão realizadas tentativas de reanimação para reiniciar o batimento do seu coração ou a sua respiração”. A noticia é avançada pelo The Guardian.
A mesma tentava convencer os utentes de que os recursos eram escassos e deveriam ser direcionados aos mais jovens, com boa forma física e que tinham maior probabilidade de sobreviver. Além disso, o documento dizia que sendo chamada ajuda, os profissionais de saúde estariam a correr risco de contágio e, por isso, seria melhor não o fazer.
O caso exposto ao The Guardian deriva da preocupação das famílias e dos médicos que seguem algumas destas pessoas, uma vez que as hipóteses de ajuda aos mais velhos, estariam vedadas.
A prática foi considerada inaceitável pela Comissão da Qualidade de Cuidados, organismo britânico que escrutina os cuidados de saúde. A situação está a ser resolvida.