O Município de Portimão volta a aderir, pelo segundo ano consecutivo, à iniciativa “Família do Lado” e a desafiar as famílias portimonenses e imigrantes para que no dia 27 de Novembro abram as portas das suas casas a outras famílias para um almoço-convívio típico da sua cultura de origem, como forma de acolher o “outro”.
Esta iniciativa transnacional dinamizada pelo Alto Comissariado para as Migrações centra-se na hospitalidade entre famílias e assume-se como um acto de acolhimento genuíno por parte de que deseja receber em sua casa e de quem ambiciona ser acolhido, dando início a relações sociais geradoras de pontes entre culturas.
O desafio passa por uma família aceitar acolher em sua casa uma família que não conheça, constituindo-se pares de famílias (uma imigrante ou refugiada e outra autóctone) para um almoço- convívio típico da cultura da Família Anfitriã.
Os encontros decorrem, obrigatoriamente, no mesmo dia, 27 de Novembro, e à mesma hora, 13 horas, em todo o território nacional e em Espanha e República Checa, que se associaram também à realização desta iniciativa.
Estão desde já abertas as inscrições para as famílias imigrantes e famílias autóctones que queiram participar e contribuir para o processo de integração dos imigrantes residentes, neste caso, em Portimão. Os interessados poderão inscrever-se até dia 18 de Novembro, na qualidade de Família Anfitriã ou de Família Visitante sendo que para tal deverão contactar a Divisão de Habitação e Desenvolvimento Social e Saúde da Câmara de Portimão, através do email divisã[email protected] ou do telefone 282 470818.
Estão ainda abertas inscrições para Assistente – “voluntário/padrinho”, um elemento crucial no acompanhamento de cada par de famílias, que irá prestar apoio antes e durante o almoço do qual também farão parte.
No ano passado Portimão foi a segunda cidade do país que registou o maior número de famílias participantes nesta iniciativa, tendo sido constituídos seis pares de famílias- uma imigrante e outra autóctone (ou vice-versa) para um almoço de domingo bem diferente que envolveu não só um total de treze famílias de nacionalidade portuguesa, angolana, brasileira, búlgara, moldava e ucraniana residentes em Portimão, como também assistentes- voluntários que acompanharam estas famílias em todo o processo.