Uma idosa foi morta e dois homens ficaram feridos após um tiroteio, esta terça-feira, na sequência de uma discussão entre duas famílias, num campus universitário durante uma cerimónia de graduação de uma escola secundária, em Nova Orleães, disse a polícia.
Os homens sofreram ferimentos que não representavam risco de vida – um no ombro e o outro na perna -, disseram as autoridades à imprensa, sem avançar a idade dos visados.
O tiroteio ocorreu cerca das 11:45 (16:45, em Lisboa) junto do Centro de Congressos do Luisiana da Universidade Xavier, onde a Escola Secundária Morris Jeff realizou a sua cerimónia de graduação.
O vice-superintendente Chris Goodly disse aos jornalistas que não sabia se as pessoas que entraram em conflitos num parque de estacionamento foram as que usaram armas ou quantas balas foram disparadas.
Segundo o jornal Times-Picayune/The New Orleans Advocate, pelo menos três pessoas foram interrogadas.
“Várias pessoas foram capturadas no local para interrogatório. Nenhuma detenção foi feita até o momento”, disse a polícia, citada num comunicado.
O governador do estado do Luisiana, John Bel Edwards, lembrou que este tiroteio ocorreu duas semanas depois de quatro pessoas terem ficado feridas num outro crime com armas de fogo numa cerimónia de graduação de uma outra escola secundária na Universidade do Sudeste de Luisiana.
“Aqueles que perpetuam essas ações de violência sem sentido vão ser levados à justiça. Devemos fazer mais para manter as nossas comunidades seguras, e isso significa que devemos fazer mais para garantir que aqueles que representam um risco não podem adquirir ou manter armas de fogo”, disse Edwards.
“À luz da recente violência armada em Buffalo [Nova Iorque] e Uvalde [Texas], discussões sobre segurança de armas e ações a envolver verificações de antecedentes [criminais] ampliadas e leis de alerta estão muito em ordem”, acrescentou.
O tiroteio, desta terça-feira, acontece quando Nova Orleães enfrenta um aumento de homicídios.
A Comissão Metropolitana de Crimes registou 120 homicídios no domingo, contra 80 em 2021 e 51 em 2019 – ano em que os assassínios marcaram o valor mais baixo em 49 anos.