
A chuva regressou em força ao Algarve e já provocou vários estragos. Inundações, quedas de árvores e de estruturas são algumas das ocorrências registadas nas últimas horas.
Segundo o POSTAL apurou há registo de quedas de árvores em várias zonas algarvias: Corotelo – São Brás de Alpotel, Alvor – Portimão, Luz – Lagos, São Marcos da Serra – Silves e Areias de São João – Albufeira.
A Praia Fluvial de Alcoutim registou durante a tarde de hoje um aumento do caudal. Mas nem tudo é mau: a água já corre nas ribeiras.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro (CDOS) disse ao POSTAL que “O Serviço Municipal procedeu ao balizamento da zona da Praia Fluvial de Alcoutim devido ao aumento do caudal. As fitas foram colocadas por motivos de segurança, evitando assim que as pessoas acedessem ao local”.
Segundo avança o SafePlaces52, blogue sobre serviços de emergência e socorro de Tavira, “a Barra de Tavira encontra-se ainda encerrada à navegação”.

O site da Autoridade Nacional de Proteção Civil dá ainda conta de várias outras ocorrências no sotavento e barlavento algarvio: Cheias, desabamento de estruturas edificadas, queda de elementos de construção em estruturas edificadas, queda de estruturas temporárias ou móveis e ainda queda de árvores.
A previsões do IPMA apontam para um agravamento excecional das condições meteorológicas e do estado do mar para Portugal Continental e para o sector norte da região de busca e salvamento de Santa Maria, nos Açores, no período compreendido entre a tarde de 19 de dezembro e a manhã de 22 de dezembro.
A agitação marítima será caracterizada por ondulação proveniente do sector Oeste-Noroeste, com altura significativa que poderá atingir os 11 metros e períodos médios entre os 12 e os 15 segundos.
O vento deverá registar velocidades superiores a 75 quilometros por hora e rajadas acima de 100 quilometros por hora, com direção de Oeste (arquipélago dos Açores ) e de Sudoeste (Portugal Continental). É expectável que neste período ocorram aguaceiros fortes com precipitação superior a 04 milímetros por hora.
Assim, a Autoridade Marítima Nacional e a Marinha reforçam “a recomendação, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução”.