A chuva intensa que atingiu várias zonas do norte do país na manhã de domingo causou o atraso do jogo entre a União Desportiva Oliveirense e o Felgueiras, a contar para a Liga 2. O relvado do Estádio Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis, ficou alagado, e as linhas do campo tornaram-se praticamente invisíveis, obrigando à utilização de uma solução pouco comum para resolver o problema.
Diante da situação e sem tinta disponível para reforçar as marcações, os responsáveis pelo campo decidiram recorrer a uma solução pouco convencional: leite gordo. Este foi colocado no depósito das máquinas utilizadas para pintar as linhas, permitindo que estas ficassem novamente visíveis e cumprissem as condições necessárias para o início da partida. Foram utilizados mais de seis litros para garantir o início do jogo. Apesar das chuvas intensas, as marcações foram reforçadas durante o intervalo, permitindo que a partida prosseguisse sem mais incidentes.
Segundo o Jornal de Notícias, a forte precipitação matinal não só afetou as condições do terreno como também atrasou o início do encontro. A partida, inicialmente prevista para começar à hora habitual, teve de ser adiada em 15 minutos, de forma a permitir a preparação do campo e garantir a segurança dos jogadores.
Apesar do atraso, o jogo decorreu normalmente após a resolução do problema causado pelo mau tempo. Este episódio destacou-se pelo recurso inusitado ao leite para restaurar as marcações do relvado, demonstrando a necessidade de improviso perante as condições adversas. No final, o Felgueiras saiu vitorioso, derrotando a União Desportiva Oliveirense por 0-3.
Segundo o Jogo, é importante notar que esta prática é bastante utilizada em Inglaterra, onde o mau tempo frequentemente provoca o mesmo tipo de problema em jogos de futebol.
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