Foi à meia noite do dia 24 de dezembro que começou a greve dos funcionários da Portway, uma das empresas que faz a assistência aos passageiros nos aeroportos portugueses. Só no primeiro dia do próximo ano é que a greve termina e, até lá, preveem-se atrasos e voos cancelados. Os funcionários lutam por um aumento salarial mas, para já, o impacto da greve nos aeroportos está a ser limitado.
Nos próximos dias, caso tenha um voo marcado, o conselho é chegar mais cedo ao aeroporto e consultar no site da ANA – Aeroportos de Portugal o estado do seu voo. É que até ao dia 1 de janeiro de 2025, os funcionários da Portway estão de greve porque, ao aumento de 4% nos salários previstos para este ano, faltava adicionar um aumento suplementar de 1%, que não foi cumprido, ainda que os sindicatos aleguem o contrário.
A Portway esclarece que, ao aumento de 4% das tabelas salariais, “ficou em aberto a possibilidade de um aumento adicional de 1%, condicionado ao atingimento de um objetivo operacional de 60 mil voos assistidos, a 31 de outubro, fixado por ser alcançável consoante o histórico e as perspetivas, e seria garantia de que a Portway teria as condições financeiras para aumentar as tabelas em mais 1%”.
No entanto, a empresa que presta, sobretudo, assistência em viagem às companhias de baixo custo justifica que “infelizmente, esse objetivo não foi atingido e, como tal, não foi possível à empresa proceder a esse aumento adicional”.
Em declarações ao Expresso, Paulo Duarte, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Handling, da Aviação e Aeroportos (Sitava), diz que a greve está a ter uma “adesão razoável”, mas não está a provocar grandes constrangimentos, apenas atrasos nos voos. Para além de não ter havido uma grande mobilização por parte dos sindicatos, esta é uma greve sem concentrações à porta, pelo que os aeroportos portugueses estão a funcionar sem grandes constrangimentos.
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