O Governo anunciou a concessão de tolerância de ponto para os trabalhadores da Administração Pública nos dias 24 e 31 de dezembro, permitindo-lhes desfrutar de um período mais alargado para celebrar o Natal e o Ano Novo. O Primeiro-Ministro Luís Montenegro justificou a medida afirmando ser “tradicional a deslocação de muitas pessoas para fora dos seus locais de residência no período natalício e de ano novo”.
Segundo o Público, Luís Montenegro explicou que esta medida segue “a prática que tem sido seguida ao longo dos anos” e respeita “a tradição existente no sentido da concessão de tolerância de ponto, nesta época, nos serviços públicos não essenciais”.
No entanto, como é habitual, a tolerância de ponto não se aplica aos “serviços e organismos que, por razões de interesse público, devam manter-se em funcionamento naquele período, em termos a definir pelo membro do Governo competente”. Isso inclui setores como saúde, segurança pública e emergência, que continuarão a operar normalmente para assegurar o atendimento às necessidades da população.
A nota governamental acrescenta ainda que, “sem prejuízo da continuidade e da qualidade do serviço a prestar, os dirigentes máximos dos serviços e organismos referidos no número anterior devem promover a equivalente dispensa do dever de assiduidade dos respetivos trabalhadores, em dia a fixar oportunamente”.
Embora esta medida seja destinada aos serviços públicos, muitas empresas privadas costumam seguir esta tradição, concedendo também folgas aos seus trabalhadores, o que reforça o espírito de celebração e convivência familiar típico desta época.
Esta decisão tem impacto em várias áreas. Por um lado, os serviços não essenciais permanecerão encerrados nestes dias, retomando o funcionamento habitual após as festividades. Por outro, a continuidade dos serviços básicos assegura que a população tenha acesso a cuidados de saúde e segurança, mesmo durante o período festivo.
A concessão de tolerância de ponto por parte do governo português reflete a tradição portuguesa de valorizar a convivência familiar nesta altura do ano. Ao permitir que os trabalhadores tenham mais tempo para celebrar, o governo contribui para um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, tão importante nesta época festiva.
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