Cerca de cem mil pessoas passaram pela 25ª edição do Festival da Sardinha, que encheu de animação a zona ribeirinha de Portimão entre os dias 7 e 11 de agosto.

Em jeito de balanço, a presidente da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes, considerou que foram “cinco dias extraordinários, com uma participação do público fora do comum”, confessando que nunca esperou “ter tanta gente a visitar o festival, o que esgotou em várias ocasiões a quantidade de sardinha disponível.”
Isilda Gomes entende que o evento “foi um enorme sucesso, para mais se nos lembrarmos que no ano passado tivemos 50 mil visitantes, um número mais que duplicado nesta edição”. “Essa dimensão, só por si, já atesta o sucesso do festival, que ultrapassou as nossas melhores expetativas”, sublinha a autarca.
“O novo formato adotado e o local onde decorreu, num regresso às origens, explicam em boa medida a quantidade de pessoas que visitaram o certame. Nestas noites, encontrei inúmeros portimonenses bastante orgulhosos, elogiando a decisão de mudarmos de espaço, muito mais amplo e seguro, onde as famílias podem passear tranquilamente. Acredito que foi uma aposta ganha, para o que muito concorreu o cartaz musical e o empenho do movimento associativo, cujas coletividades a assar sardinha tiveram as mesas sempre preenchidas”, explica a presidente, que também destaca as pastelarias locais a concorrer às 7 Maravilhas Doces de Portugal, entre outros motivos de interesse, como os palcos secundários, o Petinga Park e o artesanato.

Do seu ponto de vista, o Festival da Sardinha 2019 “constituiu uma mostra magnífica do melhor que Portimão tem para oferecer a quem nos visita, o que nos obriga a elevar a fasquia na próxima edição”.
Levantando um pouco o véu, Isilda Gomes adianta que o certame gastronómico manter-se-á no mesmo espaço, “que melhorou exponencialmente as condições de visitantes e de expositores”.
“Vamos querer trazer mais gente, sobretudo artesãos, e promover novos pontos de atração para o público, com músicos e grupos de referência, tornando o local mais atrativo e aprazível, sempre com a boa sardinha assada como ponto de referência”, defende a presidente.
Por fim, Isilda Gomes fez questão de dirigir “uma palavra de carinho para a fantástica equipa que, nos bastidores, não se poupou a esforços para levantar e manter o Festival da Sardinha nos mais altos padrões de qualidade, ao longo de cinco dias que, seguramente, marcaram de forma muito positiva o início de agosto na região algarvia”.
(SP/CM)