Num discurso durante uma manifestação, que levou mais de um milhar de pessoas à Praça do Comércio, em Lisboa, o presidente da associação, Pavlo Sadokha, fez este anúncio e apelou às muitas associações e grupos da sociedade civil para que se juntem a esta plataforma.
Entre vivas a Portugal e “obrigada Portugal” gritado repetidamente pelos manifestantes, a grande maioria ucranianos, mas também portugueses, georgianos, ingleses e outros estrangeiros, Pavlo Sadokha explicou que “é necessária uma plataforma segura”.
O objetivo é estruturar o melhor possível toda a ajuda aos ucranianos que queiram vir para Portugal, desde tratar do transporte, até alojamento e a sua integração no país, detalhou. A forma como vai funcionar a plataforma Ucrânia-Portugal será divulgada nos próximos dias no ‘site’ da Associação e nas redes sociais.
“Vamos começar a salvar vidas”, disse o dirigente da Associação dos Ucranianos em Portugal, sublinhando a “grande generosidade e apoio” mostrado por Portugal e pelos portugueses desde o primeiro dia da invasão da Ucrânia, na quinta-feira, ordenada pelo Presidente russo, Vladimir Putin.