André Ventura comentou a tentativa de homicídio do candidato do Chega, Vítor Ramalho, a uma família sueca em Moura. “O Chega tomou conhecimento que a Polícia Judiciária deteve um alegado candidato seu no concelho de Moura, onde estou hoje, num ato de homicídio qualificado numa forma tentada”. E garante: “O Chega é completamente contra quaisquer crimes que envolvam atentados contra a vida humana, ataques contra a vida ou integridade de terceiros. De acordo com aparente notícias que hoje circulam a motivação do crime terá sido o ódio racial. O Chega, o seu programa e os seus militantes em nada advogam o ódio racial.”
Ainda de acordo com André Ventura, o Chega pretende que “as minorias tenham de cumprir as mesmas regras que a maioria. E não têm cumprido face à maioria.” E afirma: “Nada nos move contra as minorias. Ninguém pode atuar em nome do Chega com violência. Para nós a vida humana é sagrada”.
Vítor Ramalho, um candidato do Chega à junta de freguesia da Póvoa de São Miguel, em Moura, disparou vários tiros contra a caravana onde viajava uma família sueca – um casal e sete filhos menores, com idades entre os 11 anos e 3 meses.
A PJ referiu, em comunicado, que a contenda, que teve lugar no dia 8, foi “determinada por ódio racial”.
O candidato do Chega foi detido por fortes indícios da prática do crime de homicídio qualificado na forma tentada, sendo presente a interrogatório judicial, mas acabando por ficar em liberdade.
Notícia exclusiva do parceiro do jornal Postal do Algarve: Expresso