A Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) vai avançar com um estudo económico-financeiro para avaliar a viabilidade da construção de dois canis intermunicipais, associando todos os municípios da região.
“A intenção destes dois projectos tem como principal objectivo solucionar uma das grandes problemáticas que afecta a região – o elevado número de animais abandonados nas ruas e a forma de acolher e criar condições de adopção”, refere a AMAL em nota de imprensa.
Com o intuito de construir dois canis intermunicipais, um sediado no barlavento e outro no sotavento, a AMAL vai solicitar um estudo de impacto económico, financeiro e social com vista a analisar a exequibilidade destes projectos de âmbito sub-regional.
Uma das prioridades é a definição de um modelo de gestão intermunicipal adequado para uma estrutura com estas valências e a sua articulação com o movimento associativo de defesa dos animais.
No sotavento, o novo canil intermunicipal será sediado em Alcoutim, num terreno cedido pela Câmara Municipal e relativamente isolado, de modo a não causar incómodo nas proximidades e servirá maioritariamente os concelhos localizados entre Loulé e Alcoutim. A construção de uma segunda unidade, no lado do barlavento, aguarda ainda por uma localização definitiva.
“Esta infra-estrutura além de resolver um problema emergente de defesa dos animais, vem trazer a Alcoutim mais emprego e uma centralidade numa questão que diz respeito a todos”, salientou Osvaldo Gonçalves, presidente desta autarquia, citado na mesma nota de imprensa.
“A gestão destas unidades será partilhada pelos municípios que integram cada uma das zonas onde ficarão instalados os canis, tendo os autarcas demonstrado uma grande atitude colaborativa e empenhada, apresentando este projecto como modelar para a região”, diz a AMAL.
“Com a missão de recolher e proteger animais maltratados ou abandonados, desenvolvendo um meritório trabalho de sensibilização e defesa dos seus direitos, a construção dos dois canis intermunicipais representa um enorme contributo na redução do número de animais abandonados nos concelhos algarvios, e consequentemente, na preservação da saúde pública da comunidade algarvia e dos visitantes que chegam todos os dias ao Sul do país”, conclui o AMAL.