O Comando Territorial de Faro da GNR, através do Destacamento Territorial de Loulé, constituiu arguidos esta quarta-feira, um homem e uma mulher com de 42 e 46 anos, respetivamente, por burla qualificada, em Almancil.
No âmbito de uma investigação que decorria há cinco meses, pelo crime de burla e falsificação de documentos, para obtenção ilícita de rendimentos com arrendamentos e administração de propriedades imobiliárias, foi desencadeada uma operação policial.
A GNR deu cumprimento a um mandado de busca domiciliária que culminou na apreensão de diversa documentação falsificada, utilizada para a celebração de contratos fraudulentos e administração de propriedades imobiliárias, seis relógios de luxo, quatro computadores portáteis, 2 telemóveis e uma impressora.
“O ‘modus operandi’ dos arguidos prende-se com esquemas fraudulentos, com vista ao enriquecimento ilícito, através de falsos contratos de arrendamento, faturas e recibos, causando elevados prejuízos patrimoniais junto de empresas imobiliárias e particulares”, explica a Guarda Nacional Republicana em comunicado.
A operação contou com o reforço do Destacamento de Intervenção de Faro.
Desmantelada no Algarve rede que burlou gasolineira com falsos cartões de crédito
Na semana passada, a GNR desmantelou no Algarve uma rede de pessoas que falsificavam documentos para a obtenção de cartões de crédito para combustível de uma gasolineira, esquema que lesou a empresa em sete mil euros.
Em comunicado, a GNR adianta que a investigação por burlas a uma empresa gasolineira, que decorria há cerca de oito meses, culminou na quarta-feira na constituição de sete arguidos, cinco homens e duas mulheres, em Faro e Olhão.
Os suspeitos, com idades entre os 20 e os 50 anos, “procediam à falsificação de documentos para, através de uma plataforma ‘online’ da empresa gasolineira, formalizarem contratos com a mesma e assim obterem cartões de crédito de combustível, tirando proveito do ‘plafond’ inicial de combustível atribuído ao cliente”.
De acordo com a GNR, esse ‘plafond’ inicial “nunca era saldado, lesando assim a empresa em cerca de sete mil euros”.
Os suspeitos dos crimes de burla qualificada e falsificação de documentos foram constituídos arguidos no seguimento de oito mandados de busca.
A operação permitiu ainda apreender 10 cartões de crédito de combustível da gasolineira, de distintos titulares, documentação associada ao pedido de emissão dos cartões de crédito de combustível, equipamento informático e sete telemóveis.
Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Faro.
A ação, levada a cabo pelo Núcleo de Investigação Criminal de Faro, contou com o reforço de militares do destacamento territorial de Faro e da estrutura de investigação criminal, com o apoio da PSP.