A socialista Ana Passos foi auscultada, pelos órgãos locais do PS-Faro, para aferir da sua disponibilidade para se candidatar à presidência da Câmara de Faro. Esta auscultação resultou da indicação do seu nome, por parte de militantes que, reunidos em Assembleia Geral, consideram-na com perfil para assumir uma candidatura à capital de distrito. Assim, foi dado início ao processo concelhio de seleção do candidato), que seguirá o procedimento definido nos estatutos do PS.
De acordo com Ana Passos, “o processo encontra-se a seguir, e muito bem, o procedimento instituído pelos órgãos nacionais do PS. Não existem candidatos indicados/predestinados superiormente, como muitos têm vindo a propagandear. Este será sempre um processo democrático, participativo e onde os órgãos locais têm parte ativa. É preciso não esquecer que Faro é uma Capital de Distrito e não uma quintinha”.
A candidata acrescenta que “muitos são os cidadãos, entidades e individualidades farenses que me incentivam e que me fazem chegar o seu apoio, de forma continuada, pelas mais diversas vias, aos quais sou muito grata. Naturalmente, sendo filha de Faro, mulher farense “de gema”, nascida e criada, tendo aqui constituído família e residindo em Faro, os meus concidadãos identificam-se e reconhecem-me como uma entre iguais”.
Ana Passos tem um vasto percurso de intervenção política e social, com o desempenho de variadas funções de elevada responsabilidade, de onde se destacam os muitos anos que defende e representa os farenses na Assembleia Municipal de Faro, enquanto membro da bancada do PS; os quatro anos em que foi deputada à Assembleia da República, por Faro; e, mais recentemente, enquanto dirigente de uma associação de cariz social, com sede em Faro, que lhe permite “um entrosamento profundo, rico e diversificado, com a realidade farense”.
No que respeita a sua motivação, a candidata afirma que a move “uma forte convicção/determinação em conquistar a Câmara de Faro porque considero ser possível fazer mais e melhor pelo nosso concelho e por todos os que o nele habitam. Urge afirmar a capitalidade deste território que, no plano nacional, nestes últimos 16 anos, perdeu protagonismo, influência e capacidade de se modernizar. Como farense que sou, sinto-me capacitada para representar os meus concidadãos, indo ao encontro dos seus desejos e objetivos visto partilharmos a mesma visão para a nossa Capital de Distrito”.
“Como habitualmente, trabalharei continuamente em defesa e em prol dos valores da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, pois este é o caminho certo para uma sociedade mais justa, mais solidária e mais humana. Conto com o apoio e a participação de todas(os) as(os) que têm Faro no coração e que procuram para este concelho um futuro melhor, mais desenvolvido e moderno”, conclui.
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