O treinador do Farense mostrou-se esta sexta-feira confiante na capacidade da sua equipa para ultrapassar a “onda negativa” na I Liga de futebol, com quatro derrotas em quatro jogos, antes da visita de domingo ao reduto do FC Porto.
“Sabemos que estamos numa onda negativa, mas também percebemos e temos de ter consciência de que temos de evoluir, temos de melhorar, temos de ganhar jogos e tudo faremos para que tal aconteça. Portanto, é uma onda negativa que todas as equipas passam. […] Todas as equipas durante o campeonato têm ondas negativas, têm fases menos boas. Nós estamos a passar a nossa fase [negativa], queremos é ultrapassá-la rapidamente. Temos consciência e temos capacidade para a ultrapassar”, disse José Mota.
Na conferência de imprensa de antevisão à partida do Estádio do Dragão, o técnico do Farense, a única equipa sem pontos na I Liga, reforçou que este “não é o momento de alarme”, comparando a situação atual com a da última temporada.
“Em jeito de comparação, na época passada, à quarta jornada tínhamos três pontos e à oitava tínhamos sete”, frisou.
Reconhecendo a urgência de “começar a pontuar, começar a ganhar jogos”, para dar mais tranquilidade e confiança à equipa, José Mota garantiu que o grupo de trabalho “vai dar muitas alegrias aos adeptos do Farense”.
“O que nós temos feito é tentarmos evoluir em todos os aspetos, termos responsabilidade pelos resultados negativos e a nossa tendência, como é óbvio, é de melhorar, é de sermos cada vez mais fortes”, sublinhou.
Sobre a sua situação no comando técnico do Farense, José Mota reforçou que nunca esteve “agarrado a lugar nenhum” e que só pensa “em trabalhar todos os dias, em ter dignidade e em ter sempre a confiança do grupo de trabalho e da direção”.
O técnico dos algarvios destacou que o adversário de domingo “tem o ADN do FC Porto, é uma equipa muito agressiva, com jovens jogadores, que quando vestem aquela camisola, é para transpirar até ao limite”.
José Mota afirmou que será um jogo “com grande intensidade” e que, perante um FC Porto “muito forte, não só na recuperação de bola, como também na capacidade de pressão”, a sua equipa terá de ser muito inteligente, tranquila e confiante, de forma a conseguir desequilibrar o adversário.
“Teremos as nossas fases de jogo, que queremos que sejam positivas. Também tem de ser um jogo de grande concentração em todos os aspetos, ao nível das bolas paradas, e se fizermos tudo isso, com certeza que enervamos o adversário, que também pela sua juventude com certeza vai ter alguns problemas. Se não conseguirmos retirar a bola de zonas de grande pressão do FC Porto, se jogarmos demasiado de pé para pé, vamos ter muitas dificuldades”, explicou.
FC Porto, terceiro classificado, com nove pontos, e Farense, 18.º e último, ainda sem qualquer ponto, defrontam-se no domingo, às 15:30, no Estádio do Dragão, no Porto, com arbitragem de Nuno Almeida, da Associação de Futebol do Algarve.
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