Fábio Loureiro, também conhecido como Fábio “Cigano”, é um dos cinco fugitivos do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus. É natural do Algarve e foi classificado como um dos criminosos mais procurados da região, além de ser um dos maiores traficantes de droga do sul do país. O seu advogado disse ao CM que irá: “em breve agir judicialmente, a pedido nomeadamente da família de Fábio ‘Cigano’, mãe, irmã e mulher, pela divulgação pública, em órgãos de comunicação social e nas redes sociais, de documentos internos do sistema prisional sobre o recluso, com divulgação dos seus dados pessoais”.
“Há um exagerado empolamento do seu passado criminal, de Fábio Loureiro, e da divulgação de factos e de crimes que este nunca praticou ou pelos quais foi sequer condenado nas noticias”, referiu Lopes Guerreiro, advogado de Fábio Loureiro e de El Ruso.
“Há uma enorme revolta de terem visto expostos nas redes sociais e em alguns órgãos de comunicação social os seus dados pessoais, como o seja os nomes dos progenitores e da esposa com as respetivas moradas das residências constantes das próprias fichas de recluso no EP de Vale de Judeus”, acrescentou ainda o advogado ao CM, referindo-se ao cliente Fábio Loureiro.
O advogado, nesta que é a primeira declaração pública de pessoas ligadas a dois dos cinco reclusos que fugiram ontem do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, afirma que tanto ele como as famílias de Fábio “Cigano” e de El Ruso estavam: “totalmente alheios à existência de um plano de fuga do estabelecimento prisional e fomos apanhados de surpresa”.
“Tenho estado em contacto permanente com as famílias de ambos em Portugal e na América do Sul e aquilo que, neste particular momento, posso avançar é que desconhecem os seus paradeiro e estão muitíssimo preocupados com tudo o que ocorreu, bem assim, como com o que poderá acontecer com ambos futuramente”, finalizou o advogado à mesma fonte.
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