O Festival Pedra Dura regressa à cidade de Lagos, entre 07 e 16 de novembro, com um total de 37 atividades de dança, entre espetáculos, concertos e exposições para toda a família, foi esta segunda-feira anunciado.
A terceira edição do festival de dança do Algarve vai decorrer na cidade algarvia de Lagos, apresentando este ano como novidade as “residências artísticas, que visam criar vínculos duradouros entre artistas e a comunidade”, disse à Lusa a diretora artística Joana Flor Duarte.
À margem da apresentação do evento que decorreu em Lagos, a responsável frisou que o Pedra Dura pretende “acordar um pouco as mentes, possibilitando que a comunidade possa pensar mais e melhor, ficando disponível para todo o tipo de linguagens”.
Com um total de 37 propostas culturais ao longo de duas semanas, “as atividades complementam-se, abrangendo toda a comunidade”, notou.
“Temos atividades específicas para as escolas, outras direcionadas mais para famílias, mas, no fundo, é um festival para que todas as camadas etárias possam estar envolvidas”, sublinhou.
O Pedra Dura arranca no dia 07 de novembro, às 09:30 com a Coreografia em Sala de Aula, uma atividade dirigida aos alunos das escolas 1.º ciclo, seguida da aula didática “de Icona ao Paraíso”, com Silvana Ivaldi, às 14:00, na Praia dos Estudantes.
No mesmo dia, no Centro Cultural de Lagos acolhe a partir das 19:30, o espetáculo “L’après-midi d’un foehn – Versão 1”, da La Compagnie Non Nova, a exibição do filme “Darktraces: on ghosts and spectral dances”, de Jo Castro e João Catarino.
O dia 08 vai ser preenchido com visitas guiadas às exposições e com os espetáculos “Universo no Céu da Boca”, de Beatriz Dias e Alexandre Moniz, às 14:30, no Centro de Ciência Viva, seguido de “Icona”, de Silvana Ivaldi, às 21:00, no Armazém Regimental de Lagos.
Uma feira, aulas didáticas e os espetáculos “Outrar”, de Volmir Cordeiro, “Void Void Void”, de Maria Soares e António Marota, e “Sagração de Quem Era”, de Margarida Constantino, compõem o programa do dia 09 de novembro.
No dia seguinte, os organizadores destacam da programação “Pra Não Caber no Mundo”, de Andrei Bessa, “Gigantesca”, de Isabel Nejur, ambos às 15:00, no Espaço Jovem de Lagos, e um espetáculo de rua, pelas 17:00, na Praça do Infante.
O festival prossegue no dia 13, com a exibição do filme “Obcecada com a Luz”, de Sabine Krayenbühl e Zeva Oelbaum, às 21:30, na Biblioteca Municipal Dr. Júlio Dantas.
A manhã do dia 14 vai ser preenchida com atividades dirigidas aos alunos das escolas secundárias Júlio Dantas e Gil Eanes, acolhendo o Centro Cultural de Lagos, às 21:00, o espetáculo “ChãoCéu|”, de Vera Mantero, Henrique Furtado Vieira e João Bento, e a exibição do filme “Crying Cycle 1”, de Daniel Matos e João Catarino.
No penúltimo dia, o Pedra Dura propõe a mostra de vídeo “Little Shadow”, na Biblioteca Municipal, às 10:30, seguida de “O Centro do Mundo”, um espetáculo de Ana Borralho e João Galante, com sessões às 16:00, 17:30 e 19:00, no Centro Cultural, que repete no último dia, às 11:00, 16:00 e 17:30.
Neste dia à noite, vão ser apresentados, no Armazém Regimental, os espetáculos “Cavala”, de Márcia Lança, às 21:00, e “Greta Oto”, um concerto de Pappilons d´éternité, pelas 22:15.
O último dia do Pedra Dura integra aulas didáticas para os mais jovens, pelas 10:00, e, às 11:00, a iniciativa “Paleontologia da Praia da Luz”, na Praia da Luz, seguido de “neverstopscrollingbaby”, interpretado por Vitamina, às 19:00, no Armazém Regimental.
O festival encerra com “Musseque”, um espetáculo de dança do angolano Fábio Januário, às 21:30, no Centro Cultural de Lagos.
O Pedra Dura é uma coprodução da Associação Cultural (CAMA) e do município de Lagos, com o apoio da Direção-Geral das Artes.
O programa do Festival Pedra Dura está disponível aqui.
Leia também: Conheça o vinho que vale ouro no estrangeiro e em Portugal não chega a 8€