É já a terceira vez que o fotógrafo natural de Silves é premiado nesta cerimónia, tendo repetido o feito alcançado no passado ano de 2023.
O fotógrafo algarvio André Boto, natural de Silves, foi distinguido como Fotógrafo Europeu do Ano 2024, prémio entregue pela Federation of European Professional Photographers (FEP), numa cerimónia realizada no passado sábado, dia 13 de abril, em Alesund, na Noruega.
Para André Boto, não houve mesmo duas sem três, visto que no ano de 2023 havia sido também o vencedor deste prémio, na altura pela segunda vez, depois de já o ter conquistado em 2010 pela primeira vez. “Na fase final, o júri delibera entre os vencedores de cada categoria, sobre qual deverá ser o vencedor máximo da competição e, depois de no ano passado ter sido o primeiro fotógrafo a conseguir vencer a distinção máxima por duas vezes (2010 e 2023), este ano consegui-o pela terceira vez.”, explica o artista algarvio.
Os portugueses, num panorama geral, estiveram em destaque nesta edição de 2024, que contou com mais de 330 fotógrafos europeus a concurso, num total de mais de 3300 fotografias submetidas.
André Boto foi o vencedor da “Câmara de Ouro” na categoria “Comercial e Publicidade”. Luís Godinho conquistou também a “Câmara de Ouro” em reportagem, Paulo Pinto obteve a “Câmara de Prata” em Casamento, Franklin Neto consegue a “Câmara de Bronze” também em “Comercial e Publicidade” e ainda um 9º lugar em Paisagem, e Valter Antunes consegue o 6º lugar em Casamento.
“Este é um concurso especial para mim, já que foi o primeiro grande concurso que consegui vencer, em 2010, numa fase em que me estava a iniciar na fotografia. Agora, é motivo de orgulho por saber que, passados 14 anos, consigo manter-me atual/atualizado e a criar imagens com impacto suficiente para chamar a atenção dos juízes, ganhando novamente, com um estilo bastante diferente“, escreveu nas suas redes sociais.
Johan Brouwers, presidente da competição, destacou que “este ano marca a primeira vez que é implementada uma verificação profunda de todas as imagens e respectivos ficheiros originais dos finalistas “. Acrescenta ainda que “O objetivo é defender os princípios mais básicos da fotografia, com o mínimo uso em absoluto de Inteligência artificial e imagens de banco de imagens nas poucas categorias que permitem isso. Ao priorizar a autenticidade e a integridade, garantimos que cada imagem vencedora seja um verdadeiro reflexo da habilidade e visão do fotógrafo“.
Se tiver interesse em saber mais sobre a vida e trabalho deste fotógrafo que leva e eleva todo o distrito algarvio além-fronteiras, pode consultar a sua página aqui.
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