Com a passagem ao Estado de Calamidade a 1 de maio, os restaurantes, cafés, pastelarias e similares podem passar a funcionar até às 22h30. “É uma boa notícia”, saudou de imediato Daniel Serra, presidente da ProVar – Associação Nacional de Restaurantes.
“Tínhamos muita preocupação com o Dia da Mãe (no domingo). É tradicionalmente um bom dia para o sector e assim todo esse potencial pode ser aproveitado”, refere Daniel Serra depois de ouvir o primeiro-ministro, António Costa, garantir que os restaurantes podem funcionar para além do limite das 13h00, como acontecia até agora, nas esplanadas e nas salas interiores.
Como o Expresso noticiou na quarta-feira, a AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal apresentou uma proposta direta ao governo para permitir aos estabelecimentos do sector trabalharem sem limitações horárias já a 1 de maio e no dia 2, data em que Portugal celebra o dia da Mãe que se traduz, habitualmente, num pico de procura.
E como reagem os empresários do sector a este bónus de horário prolongado dois dias antes do previsto? “Com satisfação, obviamente. É fantástico”, comenta ao Expresso Nuno Rocha, que gere a Mauritânia, com 5 restaurantes em Matosinhos.
Na verdade, já tinha “casa cheia”, dentro dos limites legais”, até as 13h00, comenta. “Começamos a ter muitos pedidos de reserva, mas sabíamos que só podíamos trabalhar até às 13h00 e isso trazia muitos constrangimentos para a operação no Dia da Mãe, que é um dos dias grandes do nosso sector”, refere.
“Agora temos mais horas para trabalhar e vamos ter certamente um bom dia, com o espaço ocupado dentro dos limites impostos pelas regras de segurança”, acrescenta este empresário, que começará a servir almoços às 11h00, tal como tinha inicialmente programado, quando o horário legal definido impunha o encerramento às 13h00.
Notícia exclusiva do nosso parceiro Expresso