Prova disso são os números avançados pelo último relatório elaborado pelo Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ), entidade que supervisiona e regula a atividade de jogo online em Portugal, com dados relativos ao 4º trimestre de 2020.
Diz-nos o documento que, só no último quarto do ano passado, o número de apostadores online (apostas desportivas e jogos de fortuna ou azar) chegou aos 675 mil, um número superior em 384,6 mil em relação ao período homólogo de 2019 e superior em 201,8 mil quando em comparação com o trimestre anterior.
Se nos focarmos apenas nos novos apostadores, observa-se a mesma tendência. Se, no 4º trimestre de 2019, os registos de novos apostadores alcançavam a cifra de 163,9 mil, no último trimestre do ano passado, esse número atingia já os 293,8 mil, o que representa um crescimento de 139,9 mil apostadores.
Caso a comparação se efetue entre os dois últimos trimestres do ano passado, a conclusão é a mesma: do 3º para o 4º trimestre de 2020, observou-se uma subida de 137 mil novos apostadores.
Fatores como disseminação de aplicações de jogo e apostas online no smartphone, o que veio tornar esta prática mais simples e acessível, é uma das explicações, mas não é despiciendo o contributo da procura de “ganhos extra” e, sobretudo, o contributo de sites como o apostasonline.pt que, através dos seus bónus de experimentação e análises das maiores casas de apostas desportivas e casinos online presentes em Portugal como a Nossa Aposta, contribuem para que os apostadores online tenham acesso a fontes de informação mais fidedignas em relação ao fenómeno das apostas online.
Qual é a faixa etária que mais aposta?
A resposta do relatório do SRIJ é clara. A 31 de dezembro de 2020, os apostadores com idades compreendidas entre os 25 e os 44 anos representavam 61,4% do total dos jogadores registados.
Na mesma data, os indivíduos entre os 18 e os 24 anos 22,9%, enquanto em terceiro lugar surgia a faixa etária dos 45 aos 54 anos com 10,9%. Relativamente aos novos registos ocorridos durante o trimestre em análise, 65,7% deles proveio de indivíduos com idade inferior a 35 anos.
Onde é que os apostadores nacionais colocam as suas “fichas”?
Sem margem para dúvidas, Futebol (categoria das apostas desportivas online) e Slot-machines (categoria dos jogos de fortuna ou azar online) lideram, segundo do SRIJ, as preferências dos apostadores nacionais.
Comecemos pelo fenómeno Futebol nas apostas desportivas online.
No último trimestre de 2020, e tal como vem acontecendo desde que as apostas desportivas online foram legalizadas no nosso país, o Futebol é a modalidade rainha dos apostadores representando 86,72% do total de apostas desportivas efetuadas. Nos lugares imediatos, mas a longa distância, encontram-se o Basquetebol e o Ténis com, respetivamente, quotas de mercado de 5,21% e 4,86%.
Voltando ao Futebol, as competições que mais fizeram vibrar os apostadores desportivos online portugueses foram a Premier League inglesa, que representou 9,8% do volume de apostas efetuadas no 4º trimestre de 2020, seguida da Primeira Liga Portuguesa com 9,1%, da UEFA Champions League com 9% e, já a longa distância destas, a UEFA Europa League com 6,5% e a La Liga espanhola com 6,3%.
No caso do Basquetebol, sem surpresas, a NBA conquistou cerca de ¼ do volume total de apostas na modalidade, enquanto no Ténis o destaque vai para o torneio de Roland Garros com 16,9% das apostas recebidas.
Como referimos, na categoria de jogos de fortuna ou azar online, as Slot-machines saíram a ganhar por larga margem dado que representaram 71% do total de apostas. De longe, diríamos mesmo muito longe, este registo é seguido pela Roleta Francesa com 12,64% do total, Blackjack/21 com 6,41% e dos jogos de Póquer (“não bancado” e em “modo torneio”) que, no seu conjunto, corresponderam a 5,84% do total de apostas em jogos de fortuna ou azar online.
De notar, ainda, que do total de apostadores, 42,7% apostaram exclusivamente em apostas desportivas à cota, 28,7% exclusivamente em jogos de fortuna ou azar e 28% dividiram-se pelas duas categorias.
Uma última palavra para os jogadores autoexcluídos da prática de jogos e apostas online. Nesta rubrica, em 31 de dezembro de 2020, e no total das entidades exploradoras, encontravam-se autoexcluídos 72,4 mil jogadores, mais 10,3 mil do que no trimestre anterior.