A fruta foi o produto que registou um maior aumento de preço em março deste ano, comparando com o mesmo mês de há um ano, estando neste momento cerca de 10,6% mais cara. No lado oposto, na categoria de produtos e serviços que ficaram mais baratos, encontra-se, com a maior descida, “outros artigos e acessórios de vestuário”, que sofreu uma quebra homóloga de 10,7%. Os dados foram revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta terça-feira, e analisados pelo “Dinheiro Vivo”.
Para além da fruta, os combustíveis também apresentaram uma subida significativa. Neste momento estão, em média, 8% mais caros do que em março do ano passado. Também os bens e serviços ligados à saúde registaram aumentos médios para o consumidor. Nesta categoria, a maior subida homóloga (5,2%) foi registada nos “seguros de saúde”, seguida dos produtos farmacêuticos (4,9%). Os dentistas também ficaram cerca de 4% mais caros.
Outros produtos e serviços que também registaram um aumento de preço foram as categorias de “serviços financeiros” (3,9%) e serviços de transporte próprios. Neste último conjunto de bens, o maior aumento (3,2%) foi registado nas bicicletas, seguido de automóveis (1,8%) e motos (1,4%). Os cabeleireiros e restaurantes e cafés registaram uma subida de preço de 2,2% e 1,3% respetivamente.
Já entre os bens e serviços que se encontram mais baratos destacam-se bens adquiridos em lojas de rua e centros comerciais e, ainda, serviços com ligação ao turismo. Na primeira categoria, para além da descida de quase 11% em “outros artigos e acessórios de vestuário”, há uma descida de 5,8% no calçado e 2,8% em vestuário. No turismo, a maior variação negativa de preço foi nos hóteis, estando 9,3% mais baratos, seguido das férias organizadas (8,3%) e transporte aéreo de passageiros (7,5%).
Os eletrodomésticos – pequenos e grandes – também viram os seus preços diminuídos. Os pequenos eletrodomésticos estão 4,5% mais baratos e os grandes estão 4,1%.
Notícia exclusiva do nosso parceiro Expresso