“Valeu a pena o esforço do Autódromo do Algarve, do Turismo do Algarve, do Turismo de Portugal e da Câmara [Municipal] de Portimão para trazer esta grande prova que é um palco para mostrar que o destino está aberto e que é seguro”, afirmou à Lusa o presidente da Região de Turismo do Algarve.
Em relação à possibilidade de haver assistência nas bancadas, João Fernandes revelou que “seria uma ótima notícia para o Algarve”, mas é prudente, realçando o “anúncio do plano de desconfinamento” por parte do Governo, em 11 de março e o facto de o evento “decorrer em 2 de maio”.
Assumiu ainda que há que “aguardar as diretrizes” da Direção Geral de Saúde (DGS), sendo necessário, até lá, “avaliar as condições” para que possa “haver público”.
Para o dirigente, a realização da prova é, à semelhança do ano anterior, “por si só” um palco “importantíssimo para divulgar o Algarve” e, sobretudo, numa altura em que acredita que a região estará “em condições para receber mercado externos”, evidenciando que a F1 chega “a mais de 428 milhões de lares”.
Como balanço do Grande Prémio de Portugal F1 de 2020, João Fernandes destacou um relatório da saúde que indicou a não existência de “surtos [de covi-19] a partir da edição do ano passado” e a notícia que apontou a edição algarvia como “a segunda mais vista do campeonato do ano passado e a mais vista da Europa”.
Foi hoje anunciado pela organização do campeonato que o Grande Prémio de Portugal vai voltar a integrar o Mundial de Fórmula 1, em 02 de maio, pela 18.ª vez, a segunda consecutiva no Algarve.
A Fórmula 1 regressou a Portugal em 2020, ao Autódromo Internacional do Algarve, após 24 anos de ausência do Mundial, na sequência da reorganização dos calendários devido à pandemia de covid-19.
O calendário de 2021 prevê um recorde de 23 provas, entre 23 de março, no Bahrain, e 12 de dezembro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.