“Mais do que nunca, os cidadãos europeus estão atentos às respostas políticas daqueles que elegeram para os representar”, afirmou hoje Carlos Zorrinho ao intervir no debate do Parlamento Europeu sobre as Conclusões do Conselho Europeu de 15 e 16 de outubro.
De acordo com o eurodeputado socialista, os cidadãos “querem mais medidas concretas e menos proclamações”, razão pela qual saudou “os progressos feitos na coordenação da resposta europeia à pandemia”, salientando a este propósito medidas concretizadas ou planeadas como “a partilha de dados científicos, a interligação de aplicações de rastreio e estratégias de despistagem, a consolidação de comportamentos comuns no que diz respeito à quarentena, a redução ao essencial das restrições à liberdade de circulação, e a garantia do acesso universal à vacinação”.
Na sessão plenária realizada em Bruxelas, Zorrinho sustentou que estas “são decisões que salvam vidas, são úteis para a comunidade, e que devem inspirar a resolução de outros dossiers que estiveram explícitos ou implícitos na reunião do Conselho”.
Carlos Zorrinho considerou também sua intervenção como adequadas e urgentes as medidas de “manutenção de uma atitude firme e defensora dos direitos dos cidadãos europeus nas relações com o Reino Unido”, de preparação, em articulação com o Parlamento e a Comissão, “de uma rápida disponibilização dos recursos para a recuperação, a resiliência e a transformação económica e social da União”, e ainda a aprovação de “um mecanismo de Estado de Direito robusto e viável”.
A terminar a sua intervenção, o eurodeputado socialista, que é copresidente da Assembleia Parlamentar Paritária ACP/UE, exortou ainda o Conselho a fazer “das relações com África, um exemplo de parceria entre iguais, de partilha de conhecimento, de recursos e de prioridades, com um forte envolvimento da sociedade civil e respeito pela dimensão institucional, da qual os Parlamentos e as Assembleias Parlamentares Paritárias são parte inalienável”.