Remco Evenepoel, Bel, Deceuninck-QuickStep (vencedor da quinta etapa e da geral individual): “Dei o máximo desde a partida. Foram 20 quilómetros de esforço, mas tendo reconhecido o percurso, sabia de antemão os pontos nos quais poderia recuperar. A minha técnica com a bicicleta de contrarrelógio é bastante boa e arrisquei bastante a curvar, o percurso era bastante técnico. Segundo me disse o meu colega de equipa Yves Lampaert também estava mais vento do que no ano passado.
Estou feliz, é um sonho bater o campeão do mundo [Rohan Dennis]. Gostei de correr no Algarve, a meteorologia é agradável, as estradas são excelentes e tivemos ainda dois dias importante de esforço na montanha.
Ganhar a etapa não era um objetivo, apenas manter a amarela. Este bónus é ótimo.
Nunca se sabe se ganhámos ou não ao chegar. Temos de esperar, esperar, e só quando ouvimos pelo auricular é que temos a certeza. É uma sensação fantástica.”
Maximilian Schachmann, Ale, Bora-hansgrohe (segundo da geral individual): “Hoje, senti-me muito bem, mas este percurso não parece ser talhado para mim. Sinto-me sempre bem neste traçado, mas sou sempre lento. Não sei qual é o meu problema com este percurso.”
Rui Costa, Por, UAE Emirates (quarto na geral individual): “Foram cinco dias maravilhosos. Melhor não podia ser. Em termos de apoio, não me posso queixar. Não sei como irá ficar o meu resultado final [foi quarto], mas espero, contudo, que os portugueses e todos os que me apoiaram tenham ficado contentes, porque dei o meu melhor.
Hoje, estava bastante vento. Praticamente, muito cedo fiquei sem referências, acabei por perder o meu ‘display’, tive de regular fisicamente, sempre estando no meu máximo e sabendo ler as sensações do meu corpo e das minhas pernas e penso que o tempo foi bom. Foi uma ajuda enorme todas as referências que o meu colega [Mikkel Bjerg], que foi três vezes campeão do Mundo de sub-23, me passou. Penso que, independentemente de tudo, dei o meu melhor.
Foi fantástico vir ao Algarve. O tempo ajudou e muito. Tive várias opiniões de grandes ciclistas que estão aqui presentes, alguns nunca tinham estado presentes e ficaram super felizes de cá vir. Adoraram as paisagens, alguns não contavam que o Algarve fosse assim tão bonito. É importante que continue a haver volta ao Algarve, porque acaba para ser uma referência no calendário e para todos os ciclistas que vêm cá.”
João Almeida, Por, Deceuninck-QuickStep (nono da geral individual): ”Dei o meu melhor e estou satisfeito. Correu bem. Fiz o meu trabalho, que era o de ajudar a equipa. Claro que tenho de fazer um balanço bastante positivo nesta minha primeira presença na ‘Algarvia’.”
Amaro Antunes, Por, W52-FC Porto (10.ç da geral individual): “Acima de tudo, [acabo] com a sensação de dever cumprido. Penso que fizemos uma excelente Volta ao Algarve. Tanto eu como toda a equipa mostrámos que queríamos fazer um bom resultado. Sendo a primeira corrida da época, é natural que se note alguma falta de ritmo, mas isso não é desculpa e penso que temos que fazer um balanço bastante positivo da nossa participação.
É sempre bastante positivo [acabar nos 10 primeiros]. Fizemos uma excelente preparação para esta corrida, visto o grande nível que está aqui. Só podemos estar orgulhosos.”