Fabio Jakobsen, Hol, Deceuninck-QuickStep (vencedor da etapa e líder da geral individual): “A corrida não foi a mais dura, mas, quando o Tim Wellens atacou, esforcei-me para me manter no grupo. Nos últimos 20 quilómetros, o ritmo nunca desceu e fiquei contente por a equipa me ter colocado numa boa posição aqui em Lagos. Os últimos 700 metros foram em linha reta e sabia que se me sentisse bem poderia ganhar. Eu adoro Lagos e estou feliz com esta vitória.
Quero ganhar tanto quanto possível [no Algarve], mas o objetivo desta temporada é a Volta a Itália.
O João Almeida fez um bom trabalho, ele conhece bem as estradas. É novo na equipa, mas foi uma boa ajuda.
[Objetivos da Deceuninck-QuickStep] Na sexta-feira haverá, provavelmente, outra chegada ao sprint. Na equipa, temos alguns corredores para as etapas de montanha e claro que o Remco [Evenepoel], com o contrarrelógio, vai tentar fazer uma boa classificação geral.”
Diego López, Esp, Fundación-Orbea (líder da classificação da montanha): “Sinto-me muito bem com esta camisola. Por que não lutar para mantê-la? Seria bonito.
O meu objetivo hoje era estar na fuga, nem pensei na liderança da montanha. Mas, quando ia na fuga, pensei que poderia lutar pela camisola.”
Pedro Paulinho, Por, Efapel (único português na fuga do dia e último classificado na etapa): “Valeu a pena o esforço, porque venho para esta Volta ao Algarve para recuperar a forma. Estive sete meses fora de competição, devido a uma queda grave, e hoje, quando decidimos que alguém ia para a fuga, eu optei por ser eu.
Ser último? Isso para mim não tem qualquer significado, estou aqui para trabalhar e para ajudar a equipa. A equipa queria meter alguém na fuga, calhou-me a mim, amanhã é mais um dia.”