O Centro Interpretativo da História do Bacalhau, no Terreiro do Paço, é um espaço onde se conta, através da tecnologia, uma das mais épicas histórias de Portugal – a descoberta da Terra Nova e a aventura nos mares gelados do Atlântico Norte pela pesca do bacalhau levadas a cabo pelos portugueses. E é “provavelmente o único local do mundo onde nos explicam quem foi o Brás e o Gomes de Sá”, diz o centro.
O centro está localizado “com vista para o grande mar do Tejo” e encontra-se aberto todos os dias, das 09:30 às 19:00. Para visitas em grupos, há que se marcar previamente. Os textos são em português e inglês, e a aplicação de audioguia é descarregável para smartphone.
Segundo a história, o “pão dos mares” surgiu nos nossos hábitos alimentares a partir do século XV e no Estado Novo, a bênção dos bacalhoeiros era um ato público e de propaganda do regime político.
Durante a II Guerra Mundial, na sequência da neutralidade de Portugal, a frota portuguesa é pintada de branco para escapar aos ataques.
A vida a bordo é evocada através de objetos e de testemunhos orais de pescadores, provenientes do acervo do Museu Marítimo de Ílhavo.
“Venha experimentar um dóri e o frio ao qual se sujeitavam os homens que pescavam sozinhos à linha”, convida o centro, para trazer o bacalhau que acabou por se tornar num símbolo de herança cultural e identitário da cidade e do país.