Os bombeiros que se encontram a combater o incêndio que deflagrou esta segunda-feira em Castro Marim e já entrou nos concelhos de Tavira e Vila Real de Santo António precisam com urgência de mantimentos para os homens que combatem os fogos que assolam a região.
A população pode contribuir com águas, sumos, bebidas energéticas, comidas embaladas (barras de cereais, pães de leite, bolos, bolavas, entre outros).
Os interessados em colaborar devem entregar os alimentos no Quartel dos Bombeiros Municipais de Tavira.
Mais de 600 bombeiros e 8 meios aéreos combatem incêndio
Mais de 600 bombeiros estavam às 08:38 a combater o incêndio que deflagrou em Castro Marim dificultado pelos ventos fortes e que obrigou à retirada de várias pessoas ao longo da noite por precaução, segundo a página da Internet proteção civil.
Fonte do comando regional do Algarve disse à Lusa, cerca das 07:45, que o fogo tinha uma frente ativa a sul e um flanco a sudoeste.
“Tal como previsto na segunda-feira, continua o vento forte. Durante a noite foram deslocadas várias pessoas por precaução, não havendo feridos a registar”, disse.
A mesma fonte adiantou que a partir das 08:30 foram acionados meios aéreos para ajudar a combater o incêndio.
Às 08:38, o incêndio, cujo alerta foi dado cerca das 01:00 de segunda-feira, mobilizava 620 operacionais, com o apoio de 209 veículos e oito meios aéreos.
Fonte da proteção civil tinha dito anteriormente à Lusa que tinham sido deslocadas durante a madrugada 58 pessoas para as zonas de apoio à população”, em “povoados dispersos” e em “diferentes pontos do teatro de operações”.
Além destas, “houve mais pessoas que se deslocaram pelos seus próprios meios para casa de familiares e amigos”, acrescentou a fonte do comando regional do Algarve.
Foram criadas duas zonas de apoio à população, no Azinhal, Castro Marim, e em Tavira.
Na segunda-feira à noite, o fogo já tinha entrado nos concelhos de Tavira e Vila Real de Santo António, sendo a prioridade dos bombeiros travar a expansão a sul, onde existe mais população.