Numa época em que consecutivamente o número de candidatos ao ensino superior vem descendo, a Universidade do Algarve (UAlg) apresenta este ano, e pelo segundo ano lectivo consecutivo, uma tendência de crescimento no número de candidatos a frequentar a instituição pública de ensino superior algarvia.
Quando está apenas concluída a primeira fase de candidaturas, a UAlg regista já um crescimento de 19% do número de candidatos colocados na 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior. Em termos absolutos este aumento traduz-se em mais 178 estudantes do primeiro ano, com o número de caloiros a subir de 942, em 2014, para 1.120, em 2015.
Este resultado coloca a academia algarvia na posição de líder no crescimento de colocações já nesta fase do concurso nacional de acesso.
António Branco, reitor da instituição, congratula-se com “a consolidação do crescimento no número de candidatos colocados na primeira fase, reflectida no segundo ano consecutivo de aumento de novos estudantes, ainda por cima quando ele é acompanhado de um elevado aumento de colocações em primeira opção”.
O reitor reitera que “a UAlg também proporcionará a estes mais de mil novos estudantes uma formação académica num ambiente de grande proximidade e de bom exemplo da prática da cidadania”.
De acordo com a UAlg, este ano o número de cursos com a totalidade de vagas ocupadas duplicou, de 12 para 24, fenómeno a que ajudou a redução das vagas oferecidas pela instituição no total dos cursos ministrados de este aumento associado ao ajustamento da oferta formativa, através de uma redução de 54 vagas (de 1.420 em 2014 para 1.366 em 2015).
Assim se alcançou uma diminuição das vagas não ocupadas em 44% (de 481 em 2014, para 270 em 2015).
Ocupação de vagas semelhante no politécnico e na universidade
Em comunicado a UAlg revela que os dois subsiste-mas da instituição de ensino – Politécnico e Universitário – tiveram uma evolução da percentagem de ocupação das vagas idêntica.
“A progressão da percentagem de ocupação das vagas foi muito idêntica nos dois subsistemas da UAlg: no subsistema universitário, de 75% para 90%; e no subsistema politécnico, de 60% para 76%”, refere a instituição de ensino superior”.
Estudantes reforçam Universidade do Algarve como primeira escolha
De acordo com a instituição dirigida pelo reitor António Branco, o número de alunos colocados com a UAlg como primeira escolha cresceu.
Os candidatos à universidade como primeira opção cresceram 28%, de 724 em 2014, para 930 em 2015. Também neste indicador, afirma a UAlg, a instituição registou o crescimento mais intenso entre o conjunto das universidades portuguesas.
Autarca farense destaca a importância destes resultados para a cidade e para a região
Ao Postal Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, afirmou-se “feliz com os resultados obtidos pela UAlg nesta primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior”. “Trata-se de um crescimento e simultaneamente de uma consolidação de uma evolução positiva no número de alunos que chegam ao Algarve e em particular a Faro para estudarem na universidade, o que num quadro recessivo no número de alunos a acederem a este nível de ensino, como aquele que temos vindo a atravessar, é um dado particularmente positivo”, refere o autarca.
Para a cidade o presidente da edilidade sublinha “a importância da população estudante”, numa cidade que é já “uma cidade habituada a ter uma forte comunidade universitária”.
O responsável pela autarquia sublinha que “este trajecto ascendente no que toca ao número de novos estudantes a ingressarem nas fileiras da UAlg é também sinal de que se encontraram estratégias de afirmação da instituição a nível nacional e no quadro das instituições portuguesas de ensino superior”.
“Este trabalho de afirmação da universidade e da sua capacidade de atracção de estudantes é fundamental para assegurar o futuro da UAlg”, diz Rogério Bacalhau, que está certo de que “uma vez mais os farenses receberão de braços abertos os novos estudantes”.
A nível nacional, e de acordo com os dados avançados pelo UAlg na sequência dos resultados da primeira fase de candidaturas ao ensino superior, registou-se “um aumento de 4.290 candidatos (+11,4%) colocados nas universidades portuguesas”.
A média nacional de ocupação das vagas colocadas a concurso subiu de 74%, em 2014, para 83%, em 2015. Já no que respeita aos subsistemas de ensino universitário e à respectiva taxa de ocupação de vagas, as universidades registaram uma percentagem de ocupação das vagas de 94% e os politécnicos de 67%.