Às 00:00 horas do dia 8 de janeiro, a Universidade do Algarve (UAlg) tinha 23 casos ativos de covid-19 na comunidade académica. Este é “o número mais elevado desde o início do ano letivo”, anunciou a reitoria.
Alertando para a obrigatoriedade da utilização do uso da máscara, quer nos espaços fechados, quer nos espaços exteriores da Universidade, o reitor Paulo Águas explicou ao nosso jornal que “de facto temos tido um aumento do número de casos, mas não há cadeias de transmissão ativas na Universidade”.
“Os casos de covid-19 entre estudantes acontece porque eles vivem na mesma casa, andam de carro juntos sem máscaras ou porque jantam em espaços fechados. São essas situações que temos verificado”, acrescenta ainda. Deste modo, a fonte de contacto continua a ser externa. “É crucial que os estudantes se abstenham de participar em festas, reuniões e encontros nas residências particulares, colocando em risco, assim, os colegas que não o fazem”, lembra a reitoria.
“Todos, e em particular os estudantes, devem correr risco zero. Um período de isolamento profilático no final de semestre provoca graves inconvenientes, por impedir a realização das avaliações nas datas programadas. O distanciamento físico e o uso da máscara são indispensáveis para que não sejam considerados contactos de alto risco de casos positivos. Por favor, para o vosso bem, não corram riscos”, apela.
Questionado se as aulas se irão manter em regime presencial com o novo confinamento, Paulo Águas explica ao POSTAL que “se nos for dada a possibilidade de continuar como temos vindo a trabalhar até agora [com regime presencial], continuaremos”. O Governo – à data desta entrevista* – não anunciou ainda os contornos do novo confinamento, mas a intenção seria manter os estabelecimentos de ensino abertos, por não representarem um risco de contágio elevado.
A Universidade do Algarve tem no seu interior diversos dispositivos de álcool gel e mantém os alunos com horários rotativos, para evitar aglomerados no interior da academia entre várias turmas.
Segundo apurou o POSTAL, várias turmas já foram colocadas de quarentena, após ser descoberto um ou mais casos de contágio pela covid-19.
*Nota de redação: O Governo anunciou dia 13 de janeiro que as escolas iriam permanecer abertas e “em pleno funcionamento”, disse António Costa.
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