Os dados das Nações Unidas indicam que “destinos populares da Europa e da América do Norte, incluindo França, Grécia, Itália, Portugal, Espanha e Estados Unidos podem perder milhares de milhões de dólares devido à queda drástica no turismo internacional”.
Só em Portugal, as previsões da Agência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) apontam para uma quebra de 13,922 mil milhões de dólares (quase 12,4 mil milhões de euros).
Já países como os EUA ou a China (incluindo Hong Kong) apresentam descidas mais acentuadas de, respetivamente 187 mil milhões de dólares (167 mil milhões de euros) e 105 mil milhões de dólares (94 mil milhões de euros).
A nível global, o setor do turismo irá perder, pelo menos, 1,2 biliões de dólares, o equivalente a 1,5% do produto bruto global.
Porém, de acordo com os cenários projetados pelos economistas deste órgão das Nações Unidas, se o turismo mundial estiver parado durante oito meses, as perdas podem ascender aos 2,2 biliões de dólares.
A previsão mais pessimista aponta para uma quebra de 3,3 biliões de dólares, caso a situação se prolongue por um ano.
“A manutenção de quarentenas em alguns países, as restrições de viagens, a redução das receitas e os baixos níveis de confiança podem retardar a recuperação do setor”, lê-se numa nota publicada no ‘site’ da UNCTAD.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 511 mil mortos e infetou mais de 10,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.579 pessoas das 42.454 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.