O presidente da Região de Turismo do Algarve, Desidério Silva, reuniu-se na passada quinta-feira com o ministro da Saúde com o objectivo de o sensibilizar para as preocupações inerentes às questões da saúde no Algarve, bem como para os desenvolvimentos recentes e objecto de divulgação na comunicação social.
No seguimento das reuniões havidas entre a RTA e o presidente da ARS Algarve, o presidente do Centro Hospitalar do Algarve e o Sindicato dos Enfermeiros, e após terem sido constatadas algumas deficiências em alguns serviços de algumas unidades de saúde, nomeadamente nos serviços de urgência na região, foi entendido o quanto era importante dar conta dessas realidades ao ministro da Saúde no sentido de serem encontradas não apenas as soluções imediatas mas, essencialmente, de serem encontradas as soluções estruturais para a região.
Nesse sentido, a RTA “salienta com agrado o reforço de verbas da ARS Algarve para o Centro Hospitalar do Algarve, com o objectivo de melhorar os serviços em causa, essenciais para os residentes e para quem visita o destino turístico”, refere em nota de imprensa.
“Falamos de uma região que se evidencia cada vez mais como um local onde o turismo de saúde e bem-estar se tem afirmado como um produto estratégico e muito procurado por todos os mercados emissores de turistas”, afirma.
Além disso, “também nos importa garantir cada vez mais um serviço de saúde não só para quem nos visita, mas também para os residentes, e onde o bem-estar e a saúde são fundamentais para receber milhões de turistas todo o ano”, explica.
Assim, e após debatermos estas questões, “foi garantido pelo ministro haver um conjunto de mediadas e procedimentos em curso e outros previstos no sentido da contratação imediata de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais, além dos serviços básicos como os da limpeza e higiene, de modo a melhorar significativamente as condições de trabalho dos profissionais de saúde em toda a região”, afirma Desidério Silva.
“Como principal região turística do país, o Algarve não pode estar sujeito a medidas conjunturais, mas sim estruturais, e foi essa a garantia do ministro da Saúde”, conclui.