Os elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Portimão acompanharam os trabalhos de remoção de três embarcações que se encontravam encalhadas na Praia Grande de Ferragudo, no concelho de Lagoa, durante a tarde desta terça-feira.
“Duas das três embarcações que se encontravam encalhadas, cujos proprietários não foram identificados, foram retiradas pela Câmara Municipal de Lagoa, entidade administrante do local, tendo a outra embarcação sido removida pelo proprietário”, explica a Autoridade Marítima Nacional em comunicado.
O Município de Lagoa solicitou a uma empresa privada a remoção da embarcação “Lady Stray”, de 7,90 metros e da embarcação “Bitten”, aparentemente de origem sueca, de 9 metros, cujo proprietário não foi possível identificar. A remoção da embarcação “RAN” de 11 metros, foi solicitada pelo proprietário, e executada na mesma operação realizada durante esta terça-feira.
Esta operação obrigou a cuidados redobrados, tendo sido executada por uma empresa especializada, coordenada pelo Município de Lagoa e acompanhada por uma equipa de mergulhadores profissionais, tendo uma Base de Assistência & Salvação Marítima junto ao Clube Naval de Portimão.
A Autoridade Marítima Nacional, através do Comando-local da Polícia Marítima de Portimão, garantiu as condições de segurança inerentes à resolução destes casos, acompanhando os trabalhos de remoção.
A remoção da quarta embarcação encalhada na Praia Grande, denominada “Thor”, está marcada para o próximo dia 7 de abril, dia em que a maré será mais favorável à realização da operação, naquela que será mais uma tentativa, por parte do armador, para retirar esta embarcação de maior porte. Esta operação terá o auxílio de um rebocador oriundo do Porto de Sines.
Segundo disse o presidente da Câmara de Lagoa à agência Lusa, a aproximação da época balnear “fez com que a edilidade, em coordenação com a capitania do Porto de Portimão, decidisse liderar o processo de remoção dos barcos, com os custos da operação a serem posteriormente imputados aos respetivos proprietários”.
“Estamos perto da época balnear e, portanto, não podemos ter ali as embarcações”, insistiu Luís Encarnação.
O responsável autárquico avançou que, no futuro, deverá ser “instalado um sistema organizado com poitas – pedras ou objetos pesados que servem de âncora -, em que os proprietários das embarcações estão devidamente identificados e podem ser contactados”.
“Naturalmente, também irão pagar a respetiva taxa por ocupar um espaço que é um espaço de domínio público marítimo”, acrescentou o presidente da autarquia algarvia.
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