O thriller do escritor britânico Peter May que, há 15 anos, previu um mundo em quarentena chega a 2 de setembro às livrarias. “Lockdown – Inimigo Invisível” é uma obra visionária e cheia de suspense, de 288 páginas, que custa 15,90 euros.
A obra foi recusada há 15 anos por traçar um cenário “extremamente irrealista”: uma pandemia que colocou o mundo em confinamento. Coincidência ou não, foi exatamente o que acabou por acontecer. Devido ao contexto que vivemos, a obra “saiu da gaveta” em abril e rapidamente se tornou num bestseller. Em Portugal, a obra foi editada pela Marcador (Grupo Editorial Presença).
A história decorre em Londres, uma cidade em quarentena devido a um vírus assassino e, a par dos acontecimentos relacionados com um misterioso crime, explora a experiência humana do confinamento e da falta de meios para lidar com uma pandemia.
Londres é o epicentro da pandemia, e a cidade está completamente confinada. A violência e a agitação espreitam por toda a parte e ninguém se encontra a salvo do vírus mortal que já ceifou milhares de vidas. Os hospitais estão sobrelotados e os serviços de emergência são impotentes.
O inspetor Jack MacNeil demitiu-se da polícia, está divorciado e preocupado com o filho, que parece ter contraído o vírus. No seu último dia de trabalho, é ainda enviado para resolver o homicídio de uma criança, aparentemente relacionado com um saco de ossos encontrado na obra de um hospital de emergência.
O culpado cruel faz tudo o que pode para frustrar MacNeil e a corrida contra o tempo começa. Quem deterá MacNeil primeiro: o vírus ou o assassino?
Sobre o autor: Nasceu e cresceu na Escócia. Aos 21 anos, era já um jornalista premiado e, aos 26, publicou o seu primeiro romance, que viria a ser adaptado com grande sucesso para uma série dramática da BBC.
Nessa altura, decidiu abandonar o jornalismo e, durante os dinâmicos quinze anos que se seguiram, foi um dos dramaturgos televisivos mais bem-sucedidos da Escócia.
Criou três séries dramáticas para o horário nobre, encabeçou, como argumentista e produtor, duas das séries com melhores audiências na história do seu país e colaborou em mais de mil episódios de séries dramáticas de excelência, antes de decidir abandonar a televisão para regressar ao seu primeiro amor: os romances.
Recebeu vários prémios literários em França e o Barry Award para Melhor Romance Policial, nos Estados Unidos, pelo livro A Casa Negra, o primeiro dos seus bestsellers internacionais. Em 2014, recebeu o galardão de Melhor Livro do Ano do ITV Specsavers Crime Thriller Book Club, pelo livro A Ilha de Entrada. Peter vive no sudoeste de França com a sua mulher, a escritora Janice Hally.