É já no próximo dia 25 de Abril que a Câmara de Tavira vai inaugurar a mais recente requalificação das frentes ribeirinhas do concelho, o Parque Verde do Séqua.
Numa extensão que se estende na margem esquerda do Gilão, ao longo da Rua João Vaz Corte Real, o troço intervencionado inicia-se junto ao acesso à E.N. 125, a norte, e termina na Rua Borda d’Água da Assêca, a sul.
A obra cuja empreitada teve um custo de lançamento a concurso cifrado em cerca de 544 mil euros, compreende novos lugares de estacionamento, circuitos pedonais e jardins, bem como, novo mobiliário urbano.
Simultaneamente, tal como o POSTAL já tinha noticiado, a autarquia procedeu à repavimentação da Rua João Vaz Corte Real, em toda a sua extensão, e do acesso à E.N. 125, melhorando assim uma das entradas e saídas norte da cidade.
A área anteriormente já intervencionada na margem esquerda do Gilão, a norte da ponte do caminho-de-ferro, foi também alvo de retoques e melhoramentos dos espaços verdes.
No local há ainda espaço para um elemento escultórico evocativo do navegador João Vaz Corte Real, ilustre tavirense.
Esta é uma das obras que a autarquia tem desenvolvido no âmbito da requalificação das zonas ribeirinhas do concelho.
Tavira volta-se para o mar
Como nenhuma outra autarquia do Algarve a Câmara de Tavira tem, nos últimos anos, feito um esforço de aproximação das zonas urbanas às frentes de mar e rio, numa conquista inegável das zonas ribeirinhas para as populações, para os turistas e para a valorização das localidades.
Este processo que começou no consulado de Macário Correia consolidou-se em definitivo durante o mandato do actual presidente da autarquia, Jorge Botelho, e promete continuar nos próximos anos.
As marginais de Santa Luzia e de Cabanas de Tavira são bons exemplos destas intervenções cujos custos e responsabilidade têm sido divididos entre a Câmara e a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, consoante as áreas intervencionadas estão ou não dentro da área de actuação do programa Polis.
Entretanto a autarquia já requalificou a rampa de embarque para barcos fronteira ao Mercado da Ribeira, na margem oposta, a zona adjacente ao terminal rodoviário e toda a zona entre aquele terminal e o Mercado da Ribeira em ambas as margens do Rio Gilão, a que acresce agora a área do Parque Verde do Séqua.
As intervenções a sul do Mercado da Ribeira
Já na calha está a requalificação da zona a jusante do Mercado da Ribeira que abrange a área entre a lota e a Ponte das Descobertas, ao longo da Rua Dr. José Pires Padinha, um procedimento que implica um investimento de cerca de 175 mil euros e que promete devolver aos tavirenses toda aquela zona de frente de rio.
Ainda a caminho, no âmbito das obras a cargo do Polis Litoral Ria Formosa, está também a intervenção ao longo de toda a Estrada das Quatro águas e zona envolvente. São quase três milhões de euros de preço base que, promete a Sociedade Polis, prevêem a requalificação da via e a criação de percursos pedonal e ciclável entre a cidade e a zona de embarque para a Ilha de Tavira, a que se somam a requalificação ambiental da envolvente e a sua adaptação com mobiliário urbano, áreas verdes, terminais para transportes públicos e valorização geral, com inauguração no início de 2015.
Marginal entre Santa luzia e Pedras d’El Rei
Com um custo programado de 605 mil euros, a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa lançou entretanto o concurso público de requalificação da marginal de Santa Luzia, entre aquela localidade e o aldeamento turístico de Pedras d’El Rei, mais uma das obras que integram os trabalhos de requalificação a cargo desta sociedade de capitais públicos.
De acordo com o projecto, a intervenção tem por objectivo “a requalificação e valorização deste espaço público, criando um percurso com a distinção dos usos pedonal e ciclável e, ainda, um espaço de lazer e recreio com algum equipamento urbano ligeiro, adequado ao meio envolvente, promovendo uma articulação com a marginal de Santa Luzia”.
Junto a Pedras d’el Rei nascerá “uma pequena praça de apoio” e ainda um “acesso ao cais de embarque, nomeadamente, para veículos de emergência”, refere a entidade dona da obra.
Os trabalho vão ainda reforçar a capacidade para estacionamento automóvel ao longo do troço intervencionado, bem como, incluir a plantação de árvores e sebes arbustivas e instalação de mobiliário urbano.
Com o custo total da obra a ascender, com IVA, a mais de 740 mil euros, o financiamento está a cargo do capital social da Polis Litoral Ria Formosa, S.A., componente oriunda da Câmara de Tavira, e de fundos comunitários através do Programa Operacional Algarve 21.
A inaugurar no decurso de 2015, a obra tem um prazo de execução, depois de lançada no terreno, de 240 dias.