A Câmara de Tavira assinou hoje, 21 de Agosto, o Protocolo Tripartido para a Cooperação Técnica e Financeira para a Construção do Novo Cais da Ilha de Tavira e da Rampa/Varadouro, homologado pelo Ministro do Ambiente, João Pedro Fernandes, e pela Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino.
Jorge Botelho, presidente da Câmara de Tavira, acredita que o projecto é “muito importante para a cidade porque Tavira tem, há muito tempo, um conjunto de objectivos na área do mar e do ambiente que pretende levar a cabo”. Para o autarca, com a assinatura dos protocolos vai ser possível concretizar, a médio prazo, “uma requalificação essencial na zona ribeirinha da cidade e uma intervenção amplamente necessária no cais da ilha de Tavira”.
Investimento global ronda os 4,7 milhões de euros
As intervenções no porto de Tavira têm um investimento global na área de jurisdição portuária de 4,7 milhões de euros sendo que a construção do novo cais e rampa varadouro da ilha tem um investimento total de 2.500.000 euros.
A Câmara de Tavira vai investir 625 mil euros (25%), outros 625 mil são financiados pela Docapesca e o restante, correspondente a 50% do investimento, é financiado pela Polis Litoral Ria Formosa.
Para o Ministro do Ambiente, João Pedro Fernandes, “este é um projecto construído a três de uma forma serena e firme”.
DGRM e Docapesca apresentam projectos para Tavira
A Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos apresentou os dois projectos que pretende realizar na cidade: a reabilitação do molhe nascente da barra do porto de Tavira (1.007.100 euros) e a dragagem de manutenção da barra do porto de Tavira (89.760 euros).
Todos os projectos da Docapesca para Tavira concorreram ao ‘Mar 2020’ e já estão aprovados: a requalificação da lota (420 mil euros), que abre concurso público ainda no mês de Agosto; o ordenamento com cais de descarga (371.490 euros), que abre concurso público em Setembro; e as dragagens acessórias (301.587 euros), que abre concurso público em Janeiro de 2018.
A Ministra do Mar considera que este “projecto engloba um conjunto de factores que valorizam a economia do mar”e, para Ana Paula Vitorino, “é ao defender o nosso território que damos o primeiro passo para defendermos as nossas pessoas”.
Obras não vão interferir na economia local ou no turismo
Para o presidente da Câmara de Tavira “obras e férias não combinam e por isso todos os cronogramas das obras vão respeitar o fluxo de turismo”. De acordo com o que vem sendo feito no município, Jorge Botelho afirma que “durante o Verão não há obras que impeçam o normal desenvolvimento das férias das pessoas nem daquilo que é a nossa economia local, supostamente baseada no turismo”.
(Cátia Marcelino / Henrique Dias Freire)