Portugal contabiliza hoje mais oito mortos relacionados com a covid-19 e 825 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.971 mortes e 75.542 casos de infeção, estando hoje ativos 25.041 casos, mais 480 do que na terça-feira.
A DGS indica que das oito mortes registadas, seis ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde também se verifica o maior número de infeções, e duas na região Centro.
Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim revela que estão internadas 666 pessoas (mais cinco em relação a terça-feira). Em cuidados intensivos estão 105 pessoas (mais seis).
O boletim refere ainda que as autoridades de saúde têm em vigilância 44.758 contactos, mais 525 em relação a terça-feira, e que foram dados como recuperados nas últimas 24 horas 337 doentes.
Desde o início da pandemia em Portugal já recuperaram da doença 48.530 pessoas.
O número de pessoas nos cuidados intensivos subiu para 105, e há ainda mais 666 doentes internados nos hospitais portugueses
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 398 novos casos de infeção, contabilizando a região 38.692 casos e 765 mortes.
A região Norte regista hoje mais 294 novos casos de covid-19, totalizando 27.029 e 886 mortos desde o início da pandemia.
Na região Centro registaram-se mais 82 casos, contabilizando 6.158 infeções e 263 mortos.
No Alentejo foram registados mais três novos casos de covid-19, totalizando 1.502, mantendo-se os 23 mortos anteriormente registados.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 41 casos de infeção, somando 1.663 casos e mantém os 19 mortos.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados mais cinco novos caso nas últimas 24 horas, somando 274 infeções detetadas e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou dois casos nas últimas 24 horas, contabilizando 224 infeções, sem óbitos até hoje.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções, com um destaque para a faixa entre os 40 e os 49.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 34.278 homens e 41.264 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 988 eram homens e 983 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo o último balanço feito pela agência francesa AFP.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Monchique e Vila do Bispo sem qualquer caso ativo
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados, até esta terça-feira, elevava-se a 1426 (DGS apresenta hoje 1.663), com 21 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 19).
À data de terça-feira, dia 22, a região do Algarve apresentava 401 casos ativos de doentes com Covid-19 e 1004 recuperados.
Os quatro concelhos com mais casos ativos são:
ALBUFEIRA com 74 (18% do total),
LOULÉ com 69 (17%),
LAGOS com 55 (14%),
Vila Real de Santo António com 44 (11%).
Os concelhos algarvios com menos de dez casos ativos são agora apenas: Aljezur com 3 e Alcoutim com 1.
Os concelhos de Monchique e Vila do Bispo já não registam casos ativos.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
Algarve tem 11 doentes internados com quatro deles nos cuidados intensivos
Até às 23:59 de quinta-feira, dia 24, o Algarve tinha 11 doentes internados, dos quais quatro estão nos cuidados intensivos, informou a Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro, esta sexta-feira.
São agora referidos 1510 casos Covid-19 confirmados, dos quais já 450 ativos.
O número de altas é de 112 e o número cumulativo de doentes recuperados é agora de 1039, o que representa 68,81%.
Encontram-se em vigilância ativa 1189 pessoas e há a lamentar 21 óbitos.
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O comunicado da CDPC refere ainda que “desde dia 5 de agosto, realizaram-se 229 visitas de acompanhamento, através de técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, em todos os municípios da Região do Algarve, com o
objetivo de apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas, num carácter preventivo e pedagógico, que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Albufeira (20), Alcoutim (6), Aljezur (2), Castro Marim (3), Faro (30), Lagos (21), Lagoa (7), Loulé (44), Monchique (5), Olhão (11), Portimão (26), São Brás de Alportel (8), Silves (6), Tavira (28), Vila do Bispo (6) e Vila Real de
Santo António (6)”.
O comunicado refere ainda que foi “ampliada a capacidade de receção de corpos, nas morgues das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão do CHUA”.
Todas as autarquias com responsabilidades na gestão dos cemitérios isentaram, de taxas municipais, os funerais sociais, de forma a agilizar os procedimentos e desbloquear os processos para assegurar uma maior capacidade das morgues.
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Pelo menos 5.653 mortos em todo o mundo nas últimas 24 horas
A pandemia do novo coronavírus provocou pelo menos 5.653 mortos nas últimas 24 horas, elevando para 1.012.093 os mortos no mundo desde o surgimento da doença no final de dezembro, indica um balanço diário da AFP.
No balanço das últimas 24 horas, foram recenseados 5.653 óbitos e 288.127 novos casos no mundo. Os países que registaram mais mortes nos seus últimos balanços são a Índia (1.179), os Estados Unidos (871) e o Brasil (863).
Mais de 33.719.740 casos foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, com pelo menos 23.249.700 pessoas hoje consideradas como recuperadas.
No entanto, o número de casos diagnosticados apenas reflete uma fração do número real de contaminações. Diversos países apenas testam os casos mais graves, outros privilegiam os testes para rastreio e numerosos países pobres apenas dispõem de capacidades limitadas de despistagem.
Segundo o balanço da universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos são o país mais atingido em número de mortos e em casos, com 206.005 óbitos para 7.191.349 casos recenseados. Pelo menos 2.813.305 pessoas foram declaradas curadas.
Após os Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 142.921 mortos para 4.777.522 casos, a Índia com 97.497 mortos (6.225.763 casos), o México com 77.163 mortos (738.163 casos), e o Reino Unido com 42.072 mortos (446.156 casos).
Entre os países mais duramente atingidos, o Peru assinala o maior número de mortos em relação à sua população, com 98 óbitos por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (86), Bolívia (68), Espanha (68) e o Brasil (67).
A China, excluindo os territórios de Hong Kong e Macau, assinalou um total de 85.384 casos (12 novas infeções entre terça-feira e quarta-feira), incluindo 4.634 mortos (sem novos falecimentos), e 80.566 pessoas recuperadas.
Hoje, de acordo com o balanço da AFP emitido às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), a América Latina e Caraíbas totalizavam 344.986 mortes por 9.324.712 casos, a Europa 231.951 mortes (5.440.587 casos), Os Estados Unidos e o Canadá 215.330 mortes (7.348.038 casos), a Ásia 138.029 mortes (8.133.468 casos), o Médio Oriente 45.157 mortes (1.966.061 casos), a África 35.670 mortes (1.475.239 casos ), e a Oceânia 970 mortes (31.637 casos).
Sobe para 51 infetados em lar no Entroncamento e morreu idosa de 101 anos
O número de infetados com o novo coronavirus SARS-CoV-2 no Lar dos Ferroviários, no Entroncamento (Santarém), subiu para 51, tendo morrido uma das idosas que tinha testado positivo, disse o presidente do município.
O presidente da Câmara Municipal do Entroncamento, Jorge Faria (PS), disse hoje à Lusa que um utente que inicialmente tinha sido considerado inconclusivo testou positivo à covid-19 e que morreu uma das utentes infetadas, uma mulher com 101 anos que estava internada no Centro Hospitalar do Médio Tejo.
Segundo o autarca, os resultados dos testes realizados a 311 funcionários (196 do município e os restantes das juntas de freguesia do concelho), conhecidos hoje, foram todos negativos, mantendo-se apenas o caso de infeção da funcionária que se havia voluntariado para prestar assistência no lar e que, no teste prévio, revelou estar infetada.
Os primeiros casos no Lar dos Ferroviários foram conhecidos no passado dia 10, tendo no final da semana sido confirmada a infeção em 50 dos 75 utentes e em 18 funcionários.
Jorge Faria adiantou que a assistência aos idosos tem vindo a ser reforçada com recurso a voluntários do município e da Segurança Social, através da Cruz Vermelha, tendo sido colocadas hoje mais duas pessoas através do centro de emprego e mais uma da autarquia.
Há 302 surtos ativos, a maior parte no Norte do país
Portugal tem 302 surtos ativos no país, a maior parte no Norte, todos eles caracterizados pelas autoridades de saúde, segundo os dados revelados hoje no parlamento pela diretora-geral da saúde.
Graça Freitas, que falava na Comissão Parlamentar de Saúde, numa audição em conjunto com a Comissão de Trabalho e Segurança Social, explicou que dos 302 surtos ativos identificados até terça-feira, 123 são na Região Norte, 33 no Centro, 106 em Lisboa e Vale do Tejo, 17 no Alentejo e 23 no Algarve.
“Estão todos tipificados. Sabemos onde estão e como aconteceu, se foi numa festa de casamento, num restaurante ou numa peregrinação, e também quem são os contactos próximos”, disse Graça Freitas, explicando que só ao fim de 28 dias sem casos novos é que as autoridades dão os surtos por resolvidos.
A responsável, que foi ouvida no âmbito de um requerimento do CDS-PP sobre os vários surtos que, desde o início da pandemia, se vêm registando em lares, cujo caso mais grave ocorreu numa estrutura de Reguengos de Monsaraz, disse que os dados disponíveis apontam para 51 surtos ativos em lares em todo o país.
Destes 51 surtos, 10 situam-se no Norte do país, dois na Região Centro, 35 em Lisboa e Vale do Tejo, três no Alentejo e outros três no Algarve.
A este respeito, Graça Freitas frisou que “não é o mesmo falar em surtos e em casos” e disse que o grande desafio das autoridades é ”o momento cego”, ou seja, aquele em que a pessoa pode estar ainda no período de encubação da doença ou ter ainda baixa carga vírica e não dar positivo nos testes.
“Mesmo quando há um teste negativo, isso não garante que pessoas não estejam em encubação da doença. É esse o grande desafio”, afirmou a responsável, sublinhando que no próximo inverno “o país não vai ser igual” pois “há regiões mais afetadas em termos comunitários e onde a circulação do vírus é mais ativa”.
Questionada sobre os lares ilegais, Graça Freitas disse que apenas “os colegas no terreno conseguem identificar essas situações”, mas sublinhou que a atuação das autoridades de saúde para com os lares é igual, sejam eles legais ou ilegais.
Sublinhou que a Direção-Geral da Saúde (DGS) integra as equipas de visita aos lares da Segurança Social e da Proteção Civil para ver se “está tudo conforme” e disse que muitas instituições são visitadas “mais do que uma vez” para perceber “se foram corrigidas as inconformidades detetadas”.
Sobre o caso do lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, em Reguengos de Monsaraz (Évora), onde morreram 18 pessoas (16 utentes, uma funcionária do lar e um habitante da comunidade), Graça Freitas afirmou que “não houve inação das autoridades” e que “houve várias visitas” para verificar se o lar ia corrigindo as situações detetadas e aplicando as recomendações das autoridades.
“Em Reguengos foram encontrados muitos constrangimentos, mas houve sempre esforços para resolver. Não enjeito responsabilidades, mas também não atiro responsabilidades para ninguém”, disse.
Questionada sobre se era verdade que o delegado de saúde local não tinha visitado pessoalmente o lar na altura do surto, em junho, Graça Freitas respondeu que a autoridade de saúde “pode delegar em pessoas da sua equipa” o acompanhamento de surtos ou visitas.
“Não houve uma intervenção milagrosa, mas não houve inação de todos os intervenientes, foram colmatando as dificuldades que foram encontrando, inclusive houve pessoas da própria instituição (cujo número era muito reduzido) que adoeceram e estiveram em quarentena e teve de se ir à bolsa de recrutamento”, disse Graça Freitas, lembrando que foram contactadas neste caso mais de 600 pessoas para encontrar 35 e, destas, muitas tinham mais de 60 anos.
A responsável disse ainda que está a ser preparado um reforço de unidades de saúde pública com pessoas de áreas “afins com a saúde” e que, treinadas e sob orientação, podem aplicar inquéritos epidemiológicos, acompanhar e fazer pedagogia.
Ainda sobre Reguengos, Graça Freitas destacou por diversas vezes que o lar onde se verificou o surto em junho teve uma política de testes muito variada e intensa: “A política de testagem permitiu ir à segunda volta e [verificou-se que] os que tinham dado negativo estavam afinal positivos, mas na altura do primeiro teste ainda não se tinham manifestado”.
“Quando foi detetado o primeiro caso suspeito [com sintomas], andando para trás (…), verificou-se que havia pessoas que já poderiam estar doentes antes desse primeiro caso conhecido. Este é um período terrível em termos de propagação da doença”, explicou.
A responsável disse ainda aos deputados que, depois de se saber do primeiro caso (a 17 de junho), foram logo testadas 150 pessoas (funcionários, utentes e contactos) e, nos dias 18 e 19, dos 84 residentes testados 57% deram logo positivo na primeira volta dos testes.
“Na segunda volta, a 22 e 23 junho, passou para 88% de positivos entre residentes e, a 01 de junho, para os 95% no total”, acrescentou, insistindo que no caso de Reguengos de Monsaraz “houve uma politica intensiva de testagem, com várias rondas (…), para ter a certeza se as pessoas negativas na primeira testagem estavam ou não positivas”.
Sobre a campanha de vacinação contra a gripe que arrancou na segunda-feira e que abrange inicialmente os idosos internados em lares, profissionais de saúde e grávidas, a diretora-geral da Saúde lembrou que será “gradualmente executada” e explicou que, quando a instituição tem recursos para assegurar a vacinação com qualidade, são fornecidas as vacinas e as orientações e podem ser esses profissionais a vacinar os utentes.
“Mas a norma é que a vacinação seja feita pelos profissionais dos agrupamentos de centros de saúde”, acrescentou.
Graça Freitas rejeitou ainda que Portugal tenha um fraco sistema de informação, sublinhando que é dos poucos países que reporta sempre diariamente os casos às autoridades europeias.
“Deito-me todos os dias tranquila quanto ao trabalho da DGS e das pessoas que alimentam o sistema e estão no terreno. Nós não adivinhamos, temos de ter pessoas que nos reportem. O que não é reportado não pode ser apanhado por nenhum sensor ou radar”, afirmou.
“Eu não estou no terreno, mas não levito. Tenho os pés assentes no chão. Mas há uma rede [de pessoas] e temos de fazer confiança nesta rede. Os médicos de saúde pública podem ser poucos e as equipas podem não ser o que gostaríamos, mas são ricas e tem profissionais de vários setores”, acrescentou.
Sobe para 32 número de infetados em surto no hospital de Beja
O número de profissionais de saúde infetados no surto de covid-19 identificado no bloco operatório do hospital de Beja subiu de 31 para 32, divulgou hoje a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).
Na atualização divulgada às 10:30 de hoje da informação relativa ao surto, a ULSBA indica que há mais um caso de infeção confirmado, o de um assistente operacional, a juntar aos 31 registados até à anterior atualização, que tinha sido divulgada na terça-feira às 13:00.
Entre os 32 infetados confirmados, há 14 enfermeiros, nove médicos, seis assistentes operacionais, dois assistentes técnicos e um técnico de diagnóstico e terapêutica. Todos têm “apenas sintomas ligeiros” e estão em isolamento em casa, refere a ULSBA, indicando que tem outros 45 profissionais “em vigilância ativa com isolamento profilático de 14 dias”.
Devido ao surto, a ULSBA reforçou as medidas de segurança e higiene, alargou o rastreio a profissionais e decidiu realizar testes de despiste de covid-19 a todos os funcionários do hospital de Beja, o que deverá terminar no final desta semana.
Como “medida adicional”, na terça-feira, uma empresa especializada fez uma desinfeção suplementar do bloco operatório, através de vaporização de peróxido de hidrogénio e radiação ultravioleta, indica a ULSBA, que gere o hospital de Beja.
Desde a identificação do surto, na passada na quinta-feira, quando foram detetados os primeiros seis enfermeiros do bloco operatório infetados, e até às 10:30 de hoje, foram feitos cerca de 700 testes a profissionais do hospital, precisa a entidade.
Segundo a ULSBA, no hospital, à exceção do bloco operatório, onde só há atividade cirúrgica de urgência, e do Serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia, que está fechado até às 08:00 de dia 07 de outubro, as consultas de especialidade e outros atos médicos e de enfermagem e exames decorrem “com normalidade”.
A ULSBA refere que os utentes devem dirigir-se ao hospital de Beja “com toda a confiança, mas respeitando e cumprindo as indicações dadas”.
Trata-se de indicações relativas ao distanciamento físico, à higienização das mãos, ao cumprimento da hora da consulta ou do exame e ao uso obrigatório de máscara no interior dos edifícios da unidade.
A situação do surto “está a ser monitorizada” pela Unidade de Saúde Pública, pelo Serviço de Saúde Ocupacional e pelo Grupo Coordenador Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos, ao abrigo do plano de contingência no âmbito da pandemia de covid-19 da ULSBA.
África regista 204 mortos e mais de sete mil casos em 24 horas
África registou mais 204 mortos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, subindo para 35.954 óbitos, num total de 1.472.433 infetados, segundo os dados mais recentes sobre a pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas houve nos 55 Estados-membros da organização mais 7.410 casos da doença e 6.909 recuperados, para um total de 1.217.457.
Segundo o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 17.919 vítimas mortais num universo de 735.520 infetados.
Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 672.572 casos e 16.667 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 333.593 pessoas infetadas e 11.024 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções é de 176.173, com 2.618 vítimas mortais.
A região da África Oriental contabiliza agora 169.393 casos e regista 3.314 vítimas mortais e na África Central estão registados 57.757 casos e 1.079 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais (a seguir à África do Sul), regista 5.914 mortos e 103.079 infetados, e Marrocos contabiliza 2.152 mortos e 121.183 casos.
A Argélia surge logo a seguir, com 51.211 casos de infeção registados e 2.022 vítimas mortais.
Entre os seis países com mais afetados estão também a Nigéria, com 58.647 infetados e 1.111 mortos, e a Etiópia, com 74.584 casos e 1.191 vítimas mortais.
Em relação aos países africanos de língua oficial portuguesa, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 179 mortos e 4.905 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.028 casos), Moçambique (59 mortos e 8.556 casos), Cabo Verde (59 mortos e 5.900 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.362 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 911 casos).