Nas duas últimas semanas têm chegado relatos ao Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU) que denunciam diferentes abordagens das autoridades locais de saúde a casos semelhantes relacionados com a infeção de alunos, professores e pessoal não docente pelo SARS-CoV-2 nas escolas.
“Tal diferenciação da atuação das autoridades de saúde locais, em muitos casos próximas, e na mesma região, têm vindo a contribuir para a desconfiança e o medo crescente das comunidades educativas face a eventuais focos de contágio”, afirma o sindicado em comunicado.
A título meramente ilustrativo, e a título de exemplo, não parece adequado a esta associação sindical independente, que, “em dois casos de professores que estiveram em contacto com alunos infetados em duas capitais de distrito afastadas entre si cerca de 80 km, ambos tenham sido sujeitos a testes, com resultado negativo, e, que num caso, a indicação da autoridade de saúde tenha sido o retorno imediato ao serviço, e, que no outro caso, a indicação tenha sido o isolamento até à realização de um segundo teste, que confirmasse, ou não, o resultado do primeiro teste”.
Na atual conjuntura de saúde pública, o SPLIU considera “ser importante, pertinente e oportuno, em defesa da credibilidade das autoridades de saúde e das instituições escolares que os protocolos sejam uniformizados na abordagem a casos de infeção pelo COVID-19 em meio escolar”.
O SPLIU exige “ao ministro da Educação e à ministra da Saúde a maior atenção, e consequente intervenção, neste aspeto muito sensível da pandemia no domínio social e educativo”.