O Dia dos Finados aconteceu a 02 de novembro, mas a morte continua ainda a ser um tabu para muitas pessoas. Escrevia Fernando Pessoa que «a morte chega cedo / pois breve é toda a vida» e a verdade é que morrer não é mais do que o completar do ciclo natural e biológico.
A Servilusa tem como principal objetivo diferenciar-se do mercado em geral, uma vez que, como refere Paulo Carreira «não encaramos a atividade do setor funerário como uma mera operação logística, […] mas como algo que deve ser focado na família, criando todo o contexto para aquele momento». Para o diretor geral de negócio da empresa, para cada serviço fúnebre o momento deve ser pensado desde o velório, onde é criado um ambiente de “conforto e tranquilidade” para a família, que se encontra perante um momento complicado e de enorme sensibilidade.
Por esse motivo, sublinha Paulo Carreira, «o nosso foco são os familiares». E destaca igualmente a importância de homenagear e de mostrar solidariedade a quem está presente no funeral, dando atenção a todos os detalhes: «As flores, por exemplo, são vistas como uma grande forma de homenagem e por esse motivo temos a preocupação de as levar de forma digna e cuidada. Também é nossa “obrigação” proporcionar o máximo de conforto a todos, presentes na última homenagem, garantindo a possibilidade de cada um poder beber uma água, tomar um café ou um chá, proporcionando um ambiente o mais tranquilo possível».
Os serviços funerários da Servilusa estão disponíveis em 70 lojas, de Norte a Sul do País, com presença nas principais cidades, Porto, Espinho, Aveiro, Coimbra, Figueira da Foz, Santarém, Lisboa, Almada, Setúbal, Elvas, Évora e no Algarve em Silves, Portimão, Alvor, Albufeira, Loulé, Quarteira, S. Brás de Alportel, Estoi, Faro e Olhão. «O objetivo da empresa é apostar na proximidade às famílias, para que as pessoas tenham uma loja perto de si. Deste modo, a agência funerária consegue prestar serviços onde o público mais precisa», explicou Paulo Carreira.
A preparação de um funeral envolve muito mais do que talvez se possa pensar. A tanatopraxia, por exemplo, é uma técnica cuja principal finalidade é devolver ao falecido o seu aspeto natural. «Não pretendemos “embelezar” ninguém, mas apenas deixar o corpo como se estivesse a dormir. A técnica é ancestral e propõe dar “segurança e higienização” ao morto. O que fazemos é eliminar as marcas do falecimento», refere Paulo Carreira. A mais valia da tanatopraxia é a possibilidade dos amigos e familiares poderem despedir-se da pessoa tal como a conheceram em vida. E nesse sentido, a Servilusa destaca se das outras agências, uma vez que é líder desta técnica e aplica-a na maioria dos casos.
A Servilusa também reforçou os seus serviços internacionais em virtude do aumento de clientes, nos últimos anos. Paulo Carreira recorda que «temos acordos com agências funerárias em todo o mundo, em especial nos países onde estão ou residem mais portugueses. A empresa reforça assim a sua marca, uma vez que tem pelo menos um agente identificado em cada país, e parcerias estabelecidas com as transportadoras aéreas. Quando um nacional ou um estrangeiro precisa de um serviço de repatriamento, temos as respostas para oferecer uma solução ao cliente». Deste modo, a resposta é «mais rápida, mais eficiente e mais profissional», sublinha o líder da Servilusa.
A equipa fala diversos idiomas, como inglês, alemão, francês, espanhol, russo e ucraniano, para toda a comunicação poder ser mais fluida. Uma das opções de funeral que a Servilusa tem vindo a apostar, há mais de uma década, é a cremação. Uma alternativa que permite aliviar a pressão sobre a capacidade dos cemitérios e permite que as famílias, atualmente com pouco tempo disponível, fiquem desobrigadas dos cuidados de limpeza de campas. Além disso, a cremação é uma opção «definitiva, ecológica e mais económica», conclui Paulo Carreira.
A Servilusa oferece um conjunto de valências nos seus vários centros funerários com crematórios, como o de Faro, que na sala de última despedida confere a possibilidade de se poder ver a urna a entrar no forno crematório.
Cada processo de cremação demora entre uma a duas horas, e «as pessoas confiam nos nossos serviços, por se tratar de um processo bastante transparente», refere Paulo Carreira. «Fornecemos um certificado da cremação, garantindo que as cinzas correspondem ao falecido, numa aposta pioneira dos crematórios desta agência funerária!».
A taxa de cremação em Portugal está na ordem dos 20%, representando cerca de 21 000 cremações por ano em Portugal, das quais cerca de sete mil nos oito crematórios Servilusa. No Algarve ainda não existem dados, uma vez que a inauguração foi há apenas dois meses.
O crematório de Faro vem responder às necessidades do Concelho, do distrito e ainda de uma parte do Alentejo. As principais valências do Crematório e do centro funerário de Faro, para apoio ao serviço de cremação, incluem um espaço amplo de receção, a sala de estar, uma cafetaria, a capela ecuménica, sala comum e sala de última despedida, espaço para tanatopraxia e um jardim da memória/cendrário.
A sala da última despedida é um elemento diferenciador deste equipamento, que vem servir toda a população da região. Esta valência permite aos familiares acompanharem o seu familiar ou amigo até ao último momento, uma vez que torna possível visualizar a entrada da urna no forno, pela sala adjacente e através de uma janela em vidro (cuja cortina se fecha quando a cerimónia termina) ou a partir de um ecrã LCD, instalado na capela. Paulo Carreira destaca ainda a importância de se poder planear o funeral em vida, uma solução disponibilizada pela Servilusa que «tem vantagens económicas e protege a família de situações imprevistas».
Trata-se de um assunto que é ainda um estigma em Portugal, mas algo que pode representar muito mais conforto a todos os envolvidos – o próprio e todos os seus próximos. «Esta opção é extremamente comum em diversos países», frisa Paulo Carreira, deixando claro que «deste modo as famílias podem concentrar-se apenas em prestar a última homenagem!»