A linha telefónica ‘Sexualidade em Linha’ (800 222 003) passou a partir do mês de Janeiro a ser gratuita para todas as redes telefónicas disponíveis no mercado.
Trata-se de um serviço telefónico de ajuda, anónimo e confidencial, do Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. – IPDJ disponível aos jovens, que privilegia a informação, esclarecimento, orientação e encaminhamento na área da Saúde Sexual e Reprodutiva.
O IPDJ além de disponibilizar a gratuitidade desta linha alargou, ainda, o seu funcionamento para os sábados. O horário de atendimento passa a ser das 11 horas às 19 horas para os dias úteis e das 10 horas às 17 horas para os sábados.
Em 2016, este serviço deu resposta a 4.190 pedidos de informação ou esclarecimento, 3 203 dos quais foram feitos por telefone e 987 através de email. Os principais utilizadores são mulheres e jovens entre os 18 e 25 anos, sobretudo das regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Norte.
As questões mais comuns colocadas pelos jovens prendem-se com a utilização de métodos contraceptivos e informações gerais sobre sexualidade, relacionadas com relações e práticas sexuais e questões médicas relacionadas com sexualidade.
Este serviço pretende “escutar, informar, esclarecer dúvidas, ajudar a clarificar problemas discutindo sempre alternativas para a sua resolução e possíveis formas de agir, minimizando as angústias dos jovens. Atendendo às suas características específicas, nomeadamente o ser imediato, acessível e anónimo, a linha telefónica de ajuda – Sexualidade em Linha 800 222 003, constitui um importante meio de comunicação, permitindo estabelecer o diálogo e fazer a ponte entre quem telefona e as diversas instituições”, esclarece o IPDJ em comunicado de imprensa..
Nesta Linha os jovens encontram uma equipa técnica constituída por psicólogas, com formação específica na área da Saúde Sexual e Reprodutiva, que assegura um atendimento claro, rigoroso e imparcial, sem fazer juízos de valor. Para o efeito o Instituto Português do Desporto e Juventude celebrou um protocolo de colaboração, em 1998, com a Associação para o Planeamento da Família, na tentativa de minimizar as lacunas existentes ao nível da sexualidade juvenil.