Como Legos que facilmente se desmontam, assim nesta necessária paragem,devida à atual Pandemia,muitos dos projetos e ações que julgávamos essenciais se desvaneceram.
Como uma criança sabemos que podemos voltar a construir os mesmos modelos e realidades, ou em alternativa inovar e com imaginação, mas acima de tudo generosidade, alcançar o que julgamos utopia!
Essa utopia pode bem ser a Sustentabilidade do nosso Planeta! Sustentabilidade que implica a qualidade de vida de todos os habitantes do Planeta,sem comprometer a qualidade de vida dos futuros habitantes desta nossa Casa Comum.
No meio das distrações e egoísmos que entretanto irão surgir, associados, ou não, ao consumismo desenfreado como fonte de felicidade efémera, precisamos enquanto cidadãos do mundo de manter o foco no que é verdadeiramente essencial às nossas vidas e ao futuro dos nossos filhos e netos.
“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” Esta continua a ser uma verdade desde os tempos de Lavoisier até aos dias de hoje.
A Economia Circular em termos de produção de bens, mas não só, tem por base esta mesma visão de transformação, em que os resíduos indesejáveis de um processo produtivo podem e devem ser os materiais/recursos necessários de outro(s) processo(s).
Um dos exemplos mais simples, mas que passa pelo esforço de reconversão de infraestruturas e, acima de tudo, de mentalidades, passa pela reutilização dos efluentes urbanos tratados de uma cidade. Estes efluentes podem ter vários tipos de uso, entre outros, a rega de jardins ou para fins agrícolas, neste caso contando já com os nutrientes necessários ao crescimento das plantas, que de outra forma teriam de ser acrescidos no processo produtivo.
Perceber que atualmente utilizamos água com boa qualidade para o consumo humano nas nossas casas de banho para transportar dejetos, com custos económicos e ambientais elevados, parece ser uma das mais dissonantes utilizações que damos a este nobre recurso, tendo em atenção as situações de seca cada vez mais intensas e frequentes e atendendo ao que se espera face ao problema global que são as alterações climáticas.
Portugal é um dos estados membros da UE que tem avançado com estratégias, roteiros e planos de ação para uma Economia Circular, em linha com as ambições da Comissão Europeia,cuja informação se encontra disponívelem https://eco.nomia.pt/pt/economia-circular/principios
Como se pode ver neste site, cujo acesso aconselho,“A economia circular emerge do historial de medidas de incentivo à mudança de paradigma económico – de um sistema linear de consumo, assente na erosão de capital natural, para um sistema restaurador e regenerativo, procurando preservar a utilidade e valor dos recursos (materiais, energéticos) pelo máximo tempo possível, salvaguardando os ecossistemas e capital financeiro das empresas e sociedade civil.”
Tudo é possível,como mostra a História da Humanidade,mas é preciso que cada um de nós faça a sua parte e contribua, à sua maneira e de um modo coerente,para o Bem Comum e para a sobrevivência da espécie humana.
Aproveito para dar a conhecer On The Way,em http://www.fecongd.org/otw-episodios/, uma iniciativa da FEC e da Associação Casa Velha para assinalar o 5º Aniversário da Laudato Si’, cujas celebrações decorrem de 16 a 24 de maio, no âmbito dos projetos “Juntos pela Mudança II”e “Europa + Justa”, financiados pela Comissão Europeia, Camões, I.P. e Fairtrade International.
On The Wayretrata o caminho de Ourém até Roma, percorrido pela Laura e a Madalena, duas jovens voluntárias da FEC e da Associação Casa Velha que, inspiradas na Encíclica Laudato Si’, do Papa Francisco, iniciaram uma viagem a pé, à boleia e de comboio por 8 países, onde visitaram comunidades que estão a desbravar caminho na perspetiva da ecologia integral. Tão ou mais importante do que chegar a Roma, foi o caminho que foram fazendo, o acolhimento de todas as comunidades e o processo que foram experimentando On The Way.
O Centro Europe Direct Algarve é um serviço público que tem como principal missão difundir e disponibilizar uma informação generalista sobre a União Europeia, as suas políticas e os seus programas, aos cidadãos, instituições, comunidade escolar, entre outros. Está hospedado na CCDR Algarve e faz parte de uma Rede de Informação da Direcção-Geral da Comunicação da Comissão Europeia, constituída por cerca de 500 centros espalhados pelos 28 Estados Membro da União Europeia.
A Rede de Centros Europe Direct em Portugal inclui 15 centros e é apoiada pela Comissão Europeia através da sua Representação em Portugal.
Os Centros de Informação Europe Direct atuam como intermediários entre os cidadãos e a União Europeia ao nível local. O seu lema é «A Europa perto de mim»!
Quer saber mais sobre a Europa? Coloque a sua questão ao Europe Direct Algarve através do email: [email protected]
Os Centros de Informação Europe Direct (CIED) são pontos de contacto locais. Dispõem de pessoal devidamente qualificado que informa e responde de maneira personalizada a perguntas sobre os mais variados assuntos europeus.