Desde dia 1 de janeiro de 2024, os consumidores portugueses que optarem por utilizar sacos de plástico transparente fino, classificados como “muito leves”, terão de enfrentar uma nova despesa. O Governo implementou uma taxa de 4 cêntimos por cada saco deste tipo, numa medida que visa incentivar a redução do uso de plástico e promover práticas mais sustentáveis.
Esta mudança tem um impacto direto nas compras diárias, especialmente para aqueles que costumam adquirir legumes, frutas ou pão a granel, como nos conta o Executive Digest. A coordenadora do Gabinete de Proteção Financeira da DECOPROTeste, Natália Nunes, destaca que os consumidores estão cada vez mais conscientes e responsáveis na gestão do orçamento familiar. A introdução desta taxa pode levar a que muitos consumidores optem por soluções mais sustentáveis, como o uso de sacos reutilizáveis, seja de plástico, tecido ou outro material.
Natália Nunes salienta a importância de os espaços comerciais criarem alternativas para os clientes, minimizando o impacto financeiro desta taxa adicional. Propõe-se a disponibilização de opções reutilizáveis ou embalagens feitas de materiais alternativos ao plástico, permitindo aos consumidores transportar os seus alimentos sem custos adicionais.
Importa recordar que, inicialmente, a proposta do Governo visava a proibição dos sacos de plástico muito leves e ultraleves. Contudo, em junho, o Executivo optou por alterar a norma, optando pela cobrança de uma taxa como medida dissuasora e promotora de práticas mais amigas do ambiente.
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