Num contexto onde a circulação de notas falsas representa uma preocupação significativa, é crucial estar apto a reconhecer a autenticidade das notas no momento em que são recebidas. Conforme salientado pelo Banco de Portugal (BdP), aceitar uma nota contrafeita como se fosse autêntica implica a impossibilidade de recuperar o seu valor, evidenciando a importância da vigilância na deteção de notas falsas.
Para tal, é essencial familiarizar-se com os elementos de segurança presentes nas notas de euro e realizar uma verificação cuidadosa. Segundo as orientações do BdP, é recomendável aplicar a metodologia Tocar-Observar-Inclinar.
Ao tocar na nota, é importante verificar a textura e firmeza do papel de algodão, bem como a presença de rugosidade nos elementos impressos em relevo, como as iniciais do BCE, o pórtico ou janela, a denominação e as marcas táteis.
No processo de observação, como nos conta o Notícias ao Minuto, é recomendável verificar as notas à transparência contra uma fonte de luz, onde se deve identificar as marcas de água, o filete de segurança, a janela com retrato (nas notas de 20, 50, 100 e 200 euros, da série Europa) e o registo frente/verso (apenas nas notas da série 1).
Ao inclinar as notas, é possível verificar uma série de elementos de segurança, dependendo da série da nota. Por exemplo, na série Europa, destaca-se a banda holográfica com retrato, o número esmeralda, a janela com retrato e o holograma-satélite, presente nas notas de 100 e 200 euros. Já na série 1, encontram-se o elemento holográfico e o elemento que muda de cor.
Em resumo, estar atento aos elementos de segurança das notas de euro e seguir os procedimentos de verificação recomendados pelo Banco de Portugal são passos essenciais para evitar a aceitação de notas contrafeitas.
Leia também: Saiba o que mudou e o que ainda é obrigatório quanto ao uso de selos no para-brisas do carro