De acordo com um inquérito feiro ao consumidor os portugueses querem receber, antes de qualquer outra preferência, vestuário como prenda de Natal (34%).
Este é um dos resultados da análise que ano após ano a empresa de financiamento de particulares Cetelem faz às tendências de mercado ao nível do consumidor de forma a definir onde recaem as preferências dos consumidores na época de Natal.
Este ano a análise, além de colocar em primeiro lugar no que toca a prendas desejadas a nível nacional, o vestuário com 34% das preferências, apurou ainda que nas posições cimeiras seguintes estão: os perfumes e relógios, com 15% das respostas, e os produtos culturais, como livros, bilhetes para espectáculos ou CDs, referidos por 12% dos portugueses.
No Sul do país como são as preferências
Na análise feita ao mercado pela empresa financeira e quanto ao Sul do país, as posições das preferências quanto a presentes mantêm-se, mas com percentagens diversas: o vestuário ocupa a primeira posição com 30%, os perfumes e relógios a segunda com 15% e os bens culturais fecham o pódio das preferências com 13%.
Já nas intenções de compras para dar ofertas no Sul do país as preferências na hora de comprar presentes vão em primeiro lugar para o vestuário (90%), depois os bens culturais, livros, CDs e bilhetes para espectáculos (84%) e finalmente os brinquedos (83%).
Ainda de acordo com o estudo no Sul do país a intenção de poupar nos próximos meses é inferior à intenção de aumentar a despesa, respectivamente com 10% e 13% das respostas. Mas no Sul o Natal e o fim-de-ano vão ser passados preferencialmente em casa (78%), contra somente 19% a pensarem em gozar férias fora de portas nestas quadras festivas.
Já quando se questiona se têm intenção de poupar na época natalícia apenas 17% das gentes do Sul responde afirmativamente.
Subsídio de Natal não chega para as prendas
22% dos residentes no Sul do país afirma que o subsídio de Natal não chega para as prendas enquanto que 58% diz que pretende gastar uma parte significativa do subsídio em ofertas. Já no que toca ao uso deste ordenado suplementar de Dezembro para as prendas 83% afirmam usa-lo para esse fim.
Quanto ao valor a gastar em ofertas a maior fatia de respostas a Sul do país enquadra-se no escalão entre 151 e 250 euros.
Ainda quanto ao Sul do país 94% celebram o Natal sendo que a larguíssima maioria pensa em fazê-lo em casa, na sua ou de familiares, cumprindo assim a tradição.
Onde compram os habitantes do Sul do país as prendas
São os centros comerciais que levam a fatia de leão das compras para o Natal no Sul do país, seguidos dos hiper e supermercados, com a tendência a comprar nestes espaços a ser mais elevada que no resto de Portugal.
A maioria dos residentes do Sul não espera pelos saldos após Natal para comprar as prendas, aliás apenas 32% o fazem, e a maioria dos consumidores do Sul não dão particular importância à black friday (24 de novembro em 2017) ou à cyber monday (27 de novembro em 2017), datas de especiais descontos em vários operadores do retalho.
De acordo com a empresa financeira, o índice Observador Cetelem Natal 2017 tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. Estes foram entrevistados telefonicamente, com informação recolhida por intermédio de um questionário estruturado de perguntas fechadas. O trabalho de campo foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen, entre os dias 23 Setembro a 6 de Outubro, e um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%. Integram o SUl do país os distritos de Faro, Setúbal, Beja e Évora.