A campeã olímpica da maratona, Rosa Mota, defendeu em Faro uma maior participação das mulheres na petanca, no âmbito de uma política de expansão da modalidade.
“Temos de atrair mais mulheres, porque a petanca é um jogo para todos: crianças, idosos, homens e mulheres”, salientou Rosa Mota, adiantando que uma das apostas é “levar a petanca às escolas”, de acordo com a estratégia seguida pela Federação Portuguesa de Petanca.
A embaixadora olímpica da petanca que falava aos jornalistas no final do Campeonato Nacional, em Triplete, da modalidade, mostrou-se interessada nas questões técnicas do jogo, frisando que se trata de uma modalidade onde “não basta atirar a bola, temos de pensar e estudar o adversário”.
“A petanca faz-me recordar o jogo da malha que praticava quando era criança com os amigos e a minha família”, disse a antiga campeã do mundo da maratona sublinhando que “isto é um pouco parecido e temos de juntar a família e atrair mais atletas”.
Sobre a sua investidura como embaixadora olímpica da petanca, Rosa Mota sente-se lisonjeada considerando que se tratou de “um convite simpático e tem sido tratada e recebida de forma muito carinhosa”.