A Polícia Marítima dos Comandos-locais de Faro e Olhão desenvolveram uma operação de fiscalização conjunta, durante a noite de quarta-feira, 24 de Janeiro.
A acção dirigiu-se especialmente à actividade de captura de espécies que, a coberto da noite, é desenvolvida ilicitamente, com recurso a artes de pesca proibidas ou exercidas em locais proibidos, dando ainda especial atenção à eventual detecção de métodos de captura de cavalos-marinhos, uma vez que a sua captura é proibida por se tratar de uma espécie protegida e em vias de extinção.
Durante a operação foram fiscalizadas diversas embarcações, não tendo sido detectadas infracções relacionadas com a captura destas espécies, contudo, foi detectado um navegador de recreio em presumível infracção por não se encontrar devidamente habilitado com categoria de navegador de recreio, que lhe permitisse efectuar navegação nocturna.
Da infracção detectada foi elaborado o respectivo auto de notícia. Tal comportamento, é punível com coima no mínimo de 250 euros e no máximo de 2.500 euros.
A Polícia Marítima, conhecendo os pontos sensíveis da zona lagunar da ria Formosa, área protegida classificada como Parque Natural, bem como as preocupações de todos aqueles que de forma legal utilizam e exploram os recursos deste espaço, tem vindo “a desenvolver acções destinadas a detectar e reprimir comportamentos que contribuem para o acentuado depauperamento dos recursos marinhos disponíveis, bem como evitar a prática de actos que afectam a segurança do tráfego marítimo”.