As buscas pelo pescador moldavo que desapareceu ontem no rio Guadiana, junto à Foz de Odeleite, no concelho de Castro Marim, foram ontem interrompidas ao pôr do sol, sem que se conseguisse localizar a vítima.
As buscas iniciaram-se esta segunda-feia aos primeiros alvores, “com uma embarcação da Polícia Marítima e uma embarcação da Estação Salva-vidas de Vila Real de Santo António, bem como duas embarcações das autoridades espanholas, devido ao facto do acidente ter ocorrido no Troço Internacional do rio Guadiana”, explica a Autoridade Marítima em comunicada, acrescentando que “nas buscas participaram também elementos da Proteção Civil Municipal de Castro Marim, por terra”.
As buscas foram hoje retomadas aos primeiros alvores.
O Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima de Vila Real de Santo António está a coordenar as operações de busca pelo pescador desaparecido.
As causas do desaparecimento estão a ser averiguadas
O capitão do porto de Vila Real de Santo António disse ontem à agência Lusa que as causas do desaparecimento do homem nas águas do rio, cerca das 16:00 de domingo, junto à localidade de Foz de Odeleite, ribeira que desagua no Guadiana, “ainda estão a ser averiguadas”.
Segundo Rui Vasconcelos de Andrade, o alerta foi dado por outros dois homens que o acompanhavam “a passar o dia na zona” e a “fazer pesca lúdica”.
“O que sabemos é que um deles acabou na água e os outros deram o alerta”, acrescentou, frisando que as autoridades estão a investigar as circunstâncias que em o homem entrou na água e deixou de ser visto.
Aquele responsável adiantou que as buscas “foram suspensas ao anoitecer” de domingo e “retomadas hoje de manhã, cerca das 07:00”.
Participam nas operações, do lado português, uma embarcação da Estação Salva-vidas de Vila Real de Santo António e outra da Polícia Marítima, enquanto “a Proteção Civil de Castro Marim informou que ia também a colocar alguns meios por terra”, referiu.
“O salvamento marítimo espanhol também envolveu uma embarcação e a Armada de Espanha também disse que ia empenhar uma patrulha, porque o rio é internacional e participam meios dos dois países”, concluiu.
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