A Câmara de Alcoutim renovou o acordo de colaboração com a Administração Regional de Saúde do Algarve, tendo como objectivo a “continuidade dos serviços da Unidade Móvel de Saúde e a melhoria sustentável da prestação de cuidados à população do concelho de Alcoutim, direccionado para a população mais idosa e com maior dificuldade de acesso à extensão do Centro de Saúde de Martim Longo, numa primeira fase, e posteriormente à população servida pelo Centro de Saúde de Alcoutim”.
“As características rurais do nosso concelho, o isolamento e a população envelhecida, assim como o encerramento do Centro de Saúde de Vaqueiros em Outubro de 2013 legitimam a necessidade de optimização dos recursos e acessibilidade aos serviços prestados pela unidade móvel”, explica a autarquia alcouteneja.
A Unidade Móvel de Saúde está especialmente vocacionada para a prevenção, vigilância de saúde, e auxilio na realização de consultas médicas domiciliares programadas pelo Médico de família (adultos, INR, Diabetes, HBA1C, Vacinas, etc.), bem como a prestação de cuidados de enfermagem à população mais idosa e com mais dificuldades de acesso aos Centros de Saúde.
O presidente da Câmara, Osvaldo dos Santos Gonçalves, sustenta que o protocolo com a ARS/Algarve “garante as condições para melhorar o serviço, adaptando e reorganizando o que o município já vinha disponibilizando, optimizando esta estrutura ao nível do planeamento de saúde e dos recursos humanos. Distribuindo por mais de uma centena de localidades dispersas, habitadas maioritariamente por idosos com patologias crónicas, e com dificuldades de deslocação até aos serviços de saúde no concelho o acesso a prestação de cuidados de saúde”.
A Unidade Móvel de Saúde funciona desde 2008, equipada com todos os meios técnicos e humanos adequados para a prestação de cuidados de saúde, a UMS desloca-se com periodicidade regular a cada uma das freguesias identificadas como áreas de intervenção prioritária suprindo, assim, o isolamento de determinados grupos populacionais que, por questões várias, não recorrem, habitualmente, aos serviços de saúde convencionais.