Portugal contabiliza hoje mais 62 mortos relacionados com a covid-19 e 6.472 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 3.824 mortes e 255.970 casos de infeção, estando ativos 82.767, mais 31 do que na sexta-feira.
A DGS indica que, das 62 mortes registadas nas últimas 24 horas, 24 ocorreram na região Norte, 23 na região de Lisboa e Vale do Tejo, nove na região Centro, cinco no Alentejo e uma no Algarve.
O relatório diário da evolução da pandemia sinaliza ainda um novo recorde: o dos internamentos em unidade de cuidados intensivos (UCI). São agora 485 internados nestas unidades, mais quatro do que os registados ontem.
Já o número total de internamentos para os 3.025. Há agora menos 54 pessoas internadas do que as registadas na sexta-feira.
As autoridades de saúde têm em vigilância 80.521 contactos, mais 112 face a sexta-feira, e foram dados como recuperados nas últimas 24 horas 6.379 doentes.
Desde o início da pandemia em Portugal já recuperaram da doença 169.379 pessoas.
Há um novo recorde da pandemia: 485 pessoas com covid-19 internadas em unidades de cuidados intensivos
EM ATUALIZAÇÃO
A região Norte é a que regista o maior número de novos casos, com 4.070 reportados nas últimas 24 horas, totalizando 132.272 casos e 1.783 mortos desde o início da pandemia.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 1.534 novos casos de infeção, contabilizando 88.139 casos e 1.401 mortes.
Na região Centro registaram-se mais 656 casos, pelo que se contam neste território 24.376 infeções e 487 mortos.
No Alentejo foram registados mais 97 novos casos de covid-19, totalizando 5.057 e 94 mortos.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 57 casos de infeção, somando 4.606 casos e 42 mortos desde o início da pandemia.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 48 novos casos nas últimas 24 horas, somando 761 infeções e 15 mortos desde o início da pandemia (os dados regionais indicam 16 mortos).
A Madeira registou mais 10 novos casos entre sexta-feira e hoje, contabilizando-se no total 759 infeções e dois óbitos.
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infeções.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 112.961 homens e 138.276 mulheres, de acordo com os casos declarados.
O boletim refere que há 4.733 casos confirmados de sexos desconhecidos que se encontram sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de uma forma automática.
Do total de vítimas mortais, 1.967 eram homens e 1.857 mulheres.
O maior número de óbitos continua a concentrar-se nas pessoas com mais de 80 anos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.373.381 mortos resultantes de mais de 57,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
*NOTA DA DGS:
Os valores desta segunda-feira resultam de uma mudança no sistema de análise de dados. A diferença diária nestes campos é calculada em relação aos dados do dia anterior. No entanto, os dados cumulativos foram atualizados historicamente, resultando em +4375 casos confirmados, +13529 casos recuperados e -9154 casos ativos. Esta atualização do número acumulado de casos confirmados traduz-se em +2101 casos na região do Norte, +1745 casos na região de LVT, +286 casos na região do Alentejo, +163 casos na região do Algarve, +52 casos na região da Madeira, + 29 casos na região do Centro e -1 caso na região dos Açores.
Os casos Covid-19 no Algarve
Ao que o POSTAL apurou até 12 de novembro (há nove dias), o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 3803 (DGS apresenta hoje 4.606, mais 57), com 41 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 42).
Até à data de quinta-feira, dia 12 de novembro, os concelhos de Faro [223], Portimão [215], Loulé [186] e Albufeira [149] apresentavam o maior número de casos ativos confirmados [ver quadro].
O número de casos ativos e de recuperados por concelho estão no gráfico a cima.
Lamentavelmente, DGS e ainda uma maioria das autarquias algarvias deixaram de publicar regularmente os números Covid-19 por concelho de casos, o que dificulta perceber a evolução diária na região.
Estes dados baseiam-se nas informações disponíveis da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias que disponibilizam essa informação, quer oficialmente, quer oficiosamente.
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Lar em Rio Maior com 16 infetados, 13 deles utentes
O lar Fausta Nobre, em Rio Maior (distrito de Santarém), tem 13 utentes e três funcionários infetados pelo novo coronavirus, disse hoje à Lusa o presidente do município.
O presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Filipe Santana Dias, afirmou que os 16 casos de covid-19 naquele lar foram confirmados na sexta-feira, dia em que foram conhecidos os resultados dos testes realizados aos cerca de 65 utentes e a todos os funcionários da instituição, depois de uma funcionária ter surgido infetada na passada quarta-feira.
Segundo o autarca, na sequência de uma visita ao lar realizada na sexta-feira pela autoridade da saúde, pela Proteção Civil municipal e pela Segurança Social, o edifício foi dividido em três alas, uma destinada aos utentes que tiveram resultado positivo no teste ao SARS-CoV-2, outra para os que tiveram resultado negativo, mas tiveram contacto, e outra para os que não tiveram qualquer contacto.
Os utentes do segundo grupo irão realizar novo teste, para confirmar se permanecem negativos, adiantou.
Filipe Santana Dias disse que a instituição reorganizou as suas equipas de funcionários, de modo a assegurar os cuidados aos utentes, estando a situação controlada.
Com 20.379 habitantes, o concelho de Rio Maior teve até ao momento perto de 200 casos, tendo registado quatro óbitos.
Saída de médicos do SNS é tendência que se acentuou nos últimos anos
O Sindicato Independente dos Médicos afirmou hoje que a saída de médicos do Serviço Nacional de Saúde é uma tendência que se tem acentuado nos últimos cinco anos, estando prevista a reforma 3.200 médico nos próximos três anos.
O Público avança na edição de hoje que desde o início da pandemia de covid-19 em Portugal, em março, até outubro, o Serviço Nacional de Saúde perdeu 842 médicos, entre especialistas e internos.
“São dados do Portal da Transparência do SNS que revelam a dimensão deste saldo negativo numa altura em que as necessidades de médicos dispararam por causa da pandemia. Apesar de se explicar em grande parte pelo elevado número de aposentações registado neste período, a diminuição não se justifica apenas pelas saídas por reforma”, pode ler-se no jornal.
Contactado pela Lusa, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha, adiantou que nos próximos três anos está prevista a reforma de cerca de 1.500 médicos de família e cerca de 1.700 médicos hospitalares.
Por outro lado, tem-se assistido, por várias razões, nos últimos três anos, a concursos de recrutamento dos recém-especialistas em que mais de um terço das vagas disponíveis ficam abertas.
Roque da Cunha apontou ainda que os médicos portugueses são “altamente requeridos, altamente respeitados, dada a sua formação e a sua qualidade, por governos estrangeiros, nomeadamente de países nórdicos, da Alemanha, da Inglaterra, que os vêm contratar”.
Ao mesmo tempo, observou também que se assistiu nos últimos anos “ao proliferar de uma iniciativa privada que cada vez mais exige médicos em permanência e não prestadores de serviço”.
Segundo Roque da Cunha, o Ministério conhece estes fatores e “tem dados perfeitamente identificados”, mas “tem tido uma atitude meramente de espetador”.
“Não tem tido uma atitude de proatividade no sentido de mitigar esta matéria porque estamos a juntar aqui a circunstância de o poder de compra dos médicos ter diminuído cerca de 30%” e de terem direito a ter os seus filhos, a acompanhá-los, a ter as suas férias.
Além disso, “os médicos têm 40 horas no seu horário e já despenderam cerca de seis milhões de horas extraordinárias até agosto deste ano”, uma circunstância que igualou o valor de 2019.
“Todas estas circunstâncias em 2019 eram perfeitamente conhecidas e muitos dos serviços do Serviço Nacional de Saúde já estavam no limite dada a falta de investimento”, vincou.
Em 2020, aconteceram “duas coisas terríveis”, a primeira foi a pandemia e a segunda foi “uma atitude do Governo de não se preocupar, desvalorizar, dizer que estava tudo controlado em relação a esta matéria”.
“Portanto, isto não é uma situação pontual, é uma tendência que já se tem verificado nos últimos anos e também está prevista nos próximos nos próximos anos”, reiterou.
Apesar de o Ministério da Saúde dizer que “contratou milhares de médicos”, Roque da Cunha disse que “os factos têm muitíssimo mais força do que a realidade”.
“Como é evidente numa situação da pandemia, onde os médicos estão sujeitos a um trabalho ainda maior, uma pressão ainda maior, a uma necessidade de horas ainda maiores, infetam-se e ficam doentes e, portanto, as fragilidades do sistema estão muito mais evidentes”, sustentou.
Para inverter esta situação, defendeu é necessário melhorar as condições de trabalho, investindo nos equipamentos, nas instalações.
Por outro lado, o facto de não existirem concursos de progressão tem limitado ainda mais a capacidade dos serviços., disse, exemplificando que nos últimos 10 anos se reformaram dois mil médicos diferenciados e que foram repostos cerca de 400.
Segundo dados do SIM, 130 médicos aposentados foram contratados para o SNS entre março e outubro deste ano, por um período inicial de quatro meses.
A ministra da Saúde anunciou em setembro a abertura de concursos para a contratação de 950 novos médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Pandemia já matou pelo menos 1.373.381 em todo o mundo
A nova pandemia do coronavírus já matou pelo menos 1.373.381 em todo o mundo desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) relatou o início da doença no final de dezembro, na China, segundo um balanço realizado pela agência noticiosa France-Presse.
Mais de 57.583.290 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 36.725.500 já são considerados curados.
O número de casos diagnosticados reflete, no entanto, apenas uma fração do número real de infeções, já que alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.
Na passada sexta-feira, registaram-se 11.847 novas mortes e foram identificados 657.054 novos casos em todo o mundo.
Os países que registaram o maior número de novas mortes são os Estados Unidos com 1.878 falecimentoss, França com 1.138 e o México, com 719.
Os Estados Unidos são o país mais afetado quanto a mortes e casos, com 254.424 mortes em 11.913.945 casos de infeção, segundo a Universidade Johns Hopkins, tendo 4.457.930 pessoas sido declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 168.613 mortos e 6.020.164 casos, a Índia com 132.726 mortos e 9.050.597 casos, o México com 100.823 mortos e 1.025.969 casos, e o Reino Unido com 54.286 mortos e 1.473.508 casos.
Ainda entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que lamenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 132 mortes por 100.000 habitantes, seguindo-se o Peru (108), Espanha (91) e Argentina (81).
A China, excluindo os territórios de Hong Kong e Macau, contabilizou oficialmente um total de 86.414 casos, sé 16 novos entre sexta e sábado, contando 4.634 mortes e 81.472 recuperações.
Na região da América Latina e Caraíbas contaram-se 432.461 mortes para 12.368.175 casos até hoje de manhã. Na Europa registaram-se 365.406 mortes e 16.034.727 casos, nos Estados Unidos e Canadá 265.736 mortes e 12.232.828 casos, na Ásia 186.824 mortes e 11.791.588 casos, no Médio Oriente 72.909 mortes e 3.081.311 casos, em África 49.104 mortes e 2.044.561 casos e na Oceânia 941 mortes e 30.107 casos.
Esta contagem foi realizada com base em dados recolhidos pela France-Presse junto das autoridades nacionais competentes e informações da OMS.
Devido a correções feitas pelas autoridades ou divulgação tardia de dados, os números do aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior, adverte a AFP.
África com mais 418 mortos e 14.287 infetados nas últimas 24 horas
África registou 418 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, aumentando para 49.099 o total de vítimas mortais pelo novo coronavírus, que já infetou 2.043.462 pessoas no continente, segundo dados oficiais.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o novo coronavírus infetou nas últimas 24 horas mais 16.621 pessoas nos 55 Estados-membros da organização, e o número de recuperados em igual período foi de 14.287, para um total de 1.728.682.
O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 855.469 infeções e 22.355 mortos por covid-19. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza um total de 762.763 casos de infeção e 20.759 mortes.
O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, registando um total de 672.511 pessoas infetadas e 17.847 mortos.
Na África Oriental, há 251.303 casos e 4.885 vítimas mortais, na África Ocidental, o número de infeções é de 200.493, com 2.835 mortos, e a África Central regista 63.686 casos e 1.177 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.521 mortos e 112.318 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 5.182 vítimas mortais e 316.260 casos de infeção.
Entre os seis países mais afetados estão também a Argélia, que regista 72.755 infeções e 2.221 mortos, a Etiópia, que contabiliza 104.879 casos de infeção e 1.620 vítimas mortais, e a Nigéria, com 65.982 infetados e 1.165 mortos.
Em relação aos países africanos que têm o português como língua oficial, Angola regista 334 óbitos e 14.267 casos, seguindo-se Moçambique (121 mortos e 14.877 casos), Cabo Verde (104 mortos e 10.152 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.121 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.421 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 974 casos).