A reabertura da loja dos CTT em Alcoutim é a correção de uma “injustiça” cometida quando foi encerrada, em 2018, disse o presidente da Câmara, Osvaldo Gonçalves.
“A reabertura da loja é, no fundo, repor uma injustiça que nos fizeram. Estou obviamente satisfeito por isso. É importante enaltecer e reconhecer aqui o cumprimento do compromisso por parte dos CTT, que tinham garantido na Assembleia da República que iriam reabrir”, afirmou Osvaldo Gonçalves à Lusa. O autarca disse que tem mantido contactos com os gestores da empresa encarregada de assegurar o serviço postal em Portugal e, dentro do horizonte temporal definido e com os imponderáveis devido à pandemia de covid-19, a Câmara sente-se “satisfeita com o cumprimento dos prazos dados”.
“Repito, é repor a injustiça que foi cometida quando fecharam. O município deu este tempo todo uma resposta, adaptando o edifício da Câmara para assegurar nas suas instalações os serviços do balcão dos CTT, e vai ser bom devolver este equipamento à loja de procedência”, acrescentou.
Osvaldo Gonçalves enalteceu o “cumprimento da palavra e o compromisso assumido para a reabertura” da loja por parte da em- presa e considerou que este passo acaba por ser um “reconhecimento de que o encerramento das lojas dos CTT nas sedes de concelho onde não havia mais nenhuma loja era algo que não podia acontecer e uma injustiça que tinha de ser corrigida. No fundo, é o reconhecimento de um erro que tinha sido cometido. Todos nós erramos, eles erraram e reconheceram o erro e nós estamos muito satisfeitos com isso”, afirmou ainda o autarca.
Loja reabriu no mesmo local onde funcionava anteriormente
Os CTT reabriram a Loja CTT de Alcoutim, na passada segunda-feira no mesmo local onde funcionava anteriormente, na Rua Dom Sancho II, n.o 12. O espaço está aberto nos dias úteis das 9 às 12:30 e das 14 às 17:30 horas.
A empresa destacou que “esta é a 22.a Loja em sede de concelho a ser reaberta, no âmbito do compromisso público dos CTT de reabrir Lojas únicas em sede de concelho, tendo em vista o reforço da elevada proximidade às populações e da capilaridade da rede, não procedendo, como já foi tornado público, a novos encerramentos”.
Os CTT explicaram que não têm “um cronograma definido para a reabertura de lojas” porque “é necessária uma análise detalhada a todas as variáveis envolvidas” para consumar essas aberturas, dando como exemplos “o espaço, os recursos humanos envolvidos, a relação existente com os parceiros e autarquias e as oportunidades em cada uma das localidades”.
“Até ao momento da reabertura, as populações têm em cada local um posto de correio que presta todos os serviços do serviço público universal e ainda o pagamento de vales de pensões e faturas”, garantiu a empresa.