O Algarve alcançou em 2018 proveitos totais na hotelaria de mil milhões de euros, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que espelham a consolidação do desempenho da actividade turística na região, considerou o Turismo do Algarve.
Os 1.081 milhões de euros de proveitos totais na hotelaria representam uma subida homóloga de 4,7% e foram acompanhados também por um incremento de 1,5% no número de hóspedes, que no mesmo período se situou nos 4,2 milhões, destacou a Região de Turismo do Algarve (RTA) sobre os dados da “Actividade Turística” do INE para 2018.
A mesma fonte sublinhou ainda que, apesar do “desempenho positivo registado ao longo dos últimos anos”, e que permitiu consolidar a atividade turística no Algarve, os dados do INE apontam para uma “ligeira descida” de 1% nas dormidas, que terminaram o ano nas18,8 milhões, segundo a Lusa.
“Os resultados finais da actividade turística são francamente positivos, num ano que se antevia muito difícil para o turismo no Algarve”, argumentou o presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), João Fernandes, justificando essa dificuldade com os dados divulgados pelo INE se reportarem a 2018 e terem como termo de comparação “o melhor ano de sempre do turismo na região”, numa referência a 2017.
O presidente da entidade regional de turismo considerou, por isso, que as “as metas atingidas em 2018 demonstram a forte resiliência de toda a estrutura do sector” turístico algarvio, que representou “uma quota de 30%” dos proveitos totais do turismo em Portugal, que também subiram 6% relativamente a 2017, destacou a RTA.
“Na região, os proveitos por aposento atingiram os 790,7 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 3,4%”, quantificou ainda a RTA, reportando-se aos dados do INE, que dão conta de um total de 21 milhões de hóspedes nos alojamentos turísticos em Portugal, dos quais 4,2 milhões no Algarve, o equivalente a 20% do total nacional, notou.
A RTA comparou ainda o registo nacional com o regional nas dormidas (57,6 milhões, dos quais 18,8 milhões no Algarve, o que equivale a 32,7% do total nacional) e apontou também o volume de passageiros alcançado pelo aeroporto internacional de Faro (8,7 milhões, menos meio ponto percentual do que em 2017), e o número de voltas de golfe (acima de 1,3 milhões, menos 0,9% do que no ano passado).